sábado, 30 de maio de 2015

INFORMATIVO MRL-AL

ECT REBATE JORNAL E GARANTE QUE TEVE LUCRO DE MAIS DE R$ 1 BILHÃO

Por: Sintect-SP

Este lucro garante uma PLR melhor que a do ano passado, incorporação de parte da GIP relacionada à lucratividade e a possibilidade de um bom aumento neste ano

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A ECT foi rápida. Logo após o Jornal Valor Econômico publicar matéria falando em manobra para esconder prejuízo, a empresa publicou resposta em seu blog.
Na matéria, ela garante o seguinte:
- Que não houve manobra contábil;
- Que o balanço “foi adequado às normas internacionais de contabilidade”;
- Que a empresa está indo muito bem e expandindo;
- Que nos últimos anos houve “aumento de 32% na receita de vendas e de 33% na receita total — o equivalente a um adicional médio anual de R$ 1 bilhão na receita de vendas”;
- Que o “crescimento nominal da receita total dos Correios, entre 2010 e 2014, foi de R$ 4,4 bilhões”.
Sobre 2014 a empresa afirma em seu texto que “em 2014, a receita de vendas cresceu 8,4 %, passando de R$ 15,4 bilhões em 2013 para R$ 16,6 bilhões em 2014; a receita total cresceu 6,2%, passando de R$ 16,6 bilhões para R$ 17,7 bilhões; e a base de clientes com contrato foi ampliada em 8,6%”.
Ótimas notícias para os ecetistas
Com esses números, dá para a empresa garantir uma PLR muito melhor que a anterior. Dá para pagar a parte de R$ 100,00 da GIP, cuja incorporação depende da lucratividade. E sobretudo dá para garantir um aumento decente para a categoria na Campanha Salarial deste ano, começando uma revitalização dos baixos salários pagos pela empresa e uma valorização dos ecetistas, os trabalhadores de estatais que ganham o menor salário no país.
Leia, a seguir, a íntegra da matéria publicada no Blog dos Correios:

Esclarecimento sobre matéria do jornal Valor Econômico

Com relação à matéria divulgada pelo jornal Valor Econômico nesta quarta-feira (27), os Correios esclarecem que não houve qualquer tipo de “manobra” para fechamento do balanço contábil 2014 da empresa.
Na verdade, o balanço da empresa foi adequado às normas internacionais de contabilidade, o que é um marco de transparência e melhoria de gestão na estatal e resultou na aprovação sem qualquer ressalva pela auditoria externa independente, quando chegou a possuir 12 ressalvas em 2010. Pela primeira vez, os Correios assumiram os compromissos de previdência e de saúde (benefício pós emprego) de seus 120 mil trabalhadores, provisionando cerca de R$ 1 bilhão para esse fim. O impacto foi significativo no resultado final, que ainda assim manteve lucro líquido de cerca de R$ 10 milhões. Caso esse provisionamento não fosse realizado, o lucro registrado superaria R$ 1 bilhão. Há ainda que se considerar o desembolso de R$ 235 milhões para o plano de demissão incentivada. Também causou impacto significativo no resultado da empresa o não realinhamento das tarifas postais — que, caso tivesse ocorrido, renderia R$ 482 milhões de acréscimo na receita.
Diferentemente do que diz o Valor, a empresa vive um acelerado processo de revitalização de sua gestão e de seus processos operacionais.
Já presente em todos os municípios do Brasil, em 2014 os Correios chegaram também a 97% dos distritos com mais de 500 habitantes, conforme estabelecem as normas governamentais. Com relação à entrega de cartas e encomendas, a empresa superou sua meta e expandiu o serviço de distribuição postal externa a 84,7% da população brasileira. Além da expansão, a estatal tem buscado o aprimoramento dos serviços postais, por meio de investimentos de aproximadamente R$ 2 bilhões nos últimos cinco anos — sendo que em 2014 o montante atingiu R$ 551 milhões, com destaque para o investimento de R$ 182 milhões em modernização de veículos, R$ 121 milhões na instalação e manutenção da rede de atendimento e R$ 146 milhões em equipamentos de informática.
Em uma empresa de proporções gigantescas como os Correios, é um erro usar números absolutos desprovidos de contexto. É o que faz o Valor, ao citar que a empresa atingiu “um pico de 1 milhão de reclamações mensais”, omitindo que este volume é ínfimo perto do total de entregas realizadas no período. Somente em um dia, os Correios entregam 36 milhões de cartas e encomendas em todo o Brasil. O dado correto a ser considerado pela população brasileira é que, em 2014, o percentual de reclamações sobre o tráfego de objetos registrados no País foi inferior a 0,1%.
Não há que se comparar o resultado atual com o de 2012, já que, conforme amplamente divulgado à imprensa, inclusive ao Valor Econômico, o lucro de 2012 deveu-se quase que exclusivamente ao rendimento de aplicações financeiras e não à operação postal. A verdade é que, ao longo dos últimos cinco anos, os Correios apresentaram expansão sustentável de seus negócios, com aumento de 32% na receita de vendas e de 33% na receita total — o equivalente a um adicional médio anual de R$ 1 bilhão na receita de vendas. O crescimento nominal da receita total dos Correios, entre 2010 e 2014, foi de R$ 4,4 bilhões. Só em 2014, a receita de vendas cresceu 8,4 %, passando de R$ 15,4 bilhões em 2013 para R$ 16,6 bilhões em 2014. A receita total cresceu 6,2%, passando de R$ 16,6 bilhões para R$ 17,7 bilhões. A base de clientes com contrato foi ampliada em 8,6%.
Essa situação é muito diversa de outros operadores postais de mesmo tamanho que os Correios. Em 2014, por exemplo, o operador postal indiano registrou prejuízo de US$ 868 milhões e o dos Estados Unidos, prejuízo de US$ 5,5 bilhões.
Enfim, os Correios tomaram as medidas necessárias para garantir o crescimento seguro e atualmente estão em uma posição sólida e ajustada para enfrentar um novo ciclo de crescimento nos próximos anos. Sem cortar empregos ou perder receita e, ainda, mantendo um serviço postal acessível e de qualidade.

MRL-AL INFORMATIVO SOBRE O POSTALIS

ACORDO SUSPENDE CONTRIBUIÇÕES EXTRAS DOS PARTICIPANTES DO POSTALIS

O ACORDO, CHAMADO TECNICAMENTE DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC), FOI PUBLICADO NA EDIÇÃO DESTA SEXTA-FEIRA DO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Nova marca dos Correios (Foto: Divulgação)
As contribuições extras dos participantes do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, para o equacionamento do déficit de R$ 5,6 bilhões do plano de benefício definido foram suspensas.

A entidade e a estatal assinaram um acordo com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do segmento, que deixa para 2016 o pagamento das contribuições extras pelos funcionários, aposentados e pensionistas, além dos Correios. O Postalis tem até o fim deste ano para apresentar uma nova solução para resolver o rombo.

O acordo, chamado tecnicamente de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), foi publicado na edição desta sexta-feira, 29/05, do Diário Oficial da União (DOU).

As contribuições extras foram determinadas aos quase 76 mil funcionários, aposentados e pensionistas - além dos Correios - para resolver o rombo do plano de benefício definido (BD). Foi decidido que o desconto mensal no contracheque seria de 25,98% do valor da aposentadoria, da pensão ou do valor previsto para o benefício - no caso dos mil funcionários da ativa.

Do rombo de R$ 5,6 bilhões desse plano, que é o mais antigo da entidade, R$ 1,7 bilhão é consequência de mudanças na expectativa de mortalidade e na taxa de juros, R$ 2,7 bilhões são derivados da má performance dos investimentos e R$ 1 bilhão é resultado de uma dívida que os Correios tem com o plano.

Em março, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que associações de funcionários, aposentados e pensionistas dos Correios buscam na Justiça respaldo para não terem que pagar a conta do déficit bilionário em 15 anos e meio.

Os participantes do fundo ficaram indignados com a decisão do conselho deliberativo. Argumentam que o déficit bilionário é resultado da má administração dos investimentos dos últimos anos. Também acusam os Correios de não terem pago a dívida que têm com o Postalis.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

MRL-AL INFORMAÇÃO



Rombo do Postalis

Independentemente dos responsáveis pelos danos causados pelo nosso fundo de previdência cuja atuação deve ser investigada, este rombo tem que ser assumido pela ECT que tem culpa desde o inicio, por ter a maioria dos cargos na diretoria  que tem as decisões devemos responsabilizá-la  A luta deve ser para que o plano volte a ser Beneficio Definido, como era antes do saldamento. setores do movimento sindical apoiaram as alterações, o que é inadmissível. No próximo CONTECT os dirigentes que traíram a categoria pelo desconto do Postalis deverão serem cobrados e os delegados devem fortalecer a luta pelo retorno ao Benefício Definido.
  A diretoria atual do Sintect/SC e a Fentect tem a obrigação de orientar a base, para não tomarem decisões precipitadas e irreversíveis. Neste momento devemos lutar pelo nosso fundo de pensão, pois sofremos riscos de acidentes diariamente, sair do plano ficamos desprotegidos.

XII Contect

Em Julho deste ano será realizado o Congresso nacional dos trabalhadores da ECT filiados aos sindicatos que compõem a Fentect.  Nós, da CUT independente e de Luta defendemos a Fentect como ferramenta de lutas e repudiamos o divisionismo patrocinado pelos sindicatos ligados a CTB e defendido pelo PSTU/Conlutas. Devemos construir movimentos unificados dentro da Fentect, sentando na mesma cadeira, na mesma entidade com frente única de lutas. 
O divisionismo traz derrotas para a classe trabalhadora, mas tem forças políticas que não aprendem. Neste congresso, os delegados eleitos pelo PSTU em coligação com os delegados da Intersindical irão propor um bloco anticutista. Querem representação na executiva para posteriormente dividir o movimento ou, a exemplo de SP e RJ, sairão da Fentect fragmentando mais ainda nossa luta. O PSTU mais uma vez vai querer criar motivos no congresso para justificar a criação de sua federação, agora que já somam cinco sindicatos e já podem fundar legalmente a FNTC.
O agrupamento CUT independente e de Luta, oposição no Sintect-SC  apresentou tese de contribuição ao CONTECT onde defenderemos as propostas  que for a beneficio dos trabalhadores, e apoiaremos  a política que unifique a luta e defenda os trabalhadores. 

PL 4330 – Terceirização de toda atividade fim



O PL 4330  aprovada pela câmara dos deputados, principalmente pelos parlamentares ligados ao PMDB e PSDB, partidos que foram criados para defenderem os interesses dos empresários e a burguesia tem a intenção de precarizar as relações de trabalho e sugar cada vez mais a classe trabalhadora.
A intenção da terceirização de toda atividade fim é colocar um atravessador entre o trabalhador e o patrão. Esse atravessador será o responsável pela contratação e a demissão, assim como o pagamento de salários. 
, este projeto tem como intenção consolidar a terceirização, enquanto devemos tentar abolir, pois os terceirizados, não tem a segurança como trabalhador de carreira em uma empresa.  PL 4330 vai atingir em cheio os trabalhadores dos correios, visto que já é pratica da ECT fazer contratação de mão de obra temporária para trabalhar na atividade fim, o que é proibido por lei. Somente concursados podem  trabalhar nestas atividade dentro dos Correios. Mesmo o movimento sindical vencendo varias ações ainda assim a ECT passa por cima das decisões judiciais.

MPs 664, 665 / PMDB e PSDB

As medidas provisórias são parte de um plano de austeridade imposto pelo Imperialismo Capitalista ao governo brasileiro através da pauta dos derrotados nas últimas eleições, cujo porta voz esta o ministro Levy dentro do governo. O objetivo é cortar direitos e economizar para salvar os bancos e empresários com desculpa de recessão pelos gastos públicos, o que não é verdade. A MP 664 corta direitos dos trabalhadores na Pensão por Morte, Auxilio-Doença e Auxilio-Reclusão. A MP 665 corta direitos no Seguro-Desemprego, Abono Salarial e no Seguro-Defeso pago aos pescadores artesanais. Abaixo o plano Levy! Fora a exigência do capital internacional!


A CUT, como maior central sindical da américa latina, está chamando junto com outras centrais a unificação de toda a classe trabalhadora no dia 29/05 Paralisação Geral Rumo a Greve Geral. Esta Mobilização nacional é necessária para fazer pressão contra aprovação do PL 4330 e as Medidas Provisórias 664, 665 e contra o Ajuste Fiscal, em Defesa dos Direito e da Democracia.

A oposição CUT INDEPENDENTE E DE LUTA chama os trabalhadores dos Correios para vir à luta contra as ataques aos direitos, rumo a Greve Geral. 
A direção do Sintect/SC Pstu/Conlutas, não está engajada na luta. Não mobiliza as bases, desrespeitando assim a democracia operaria sem chamar assembléia para discutir a paralisação geral do dia 29 de Maio (chamada pela Central Única dos Trabalhadores e demais centrais).


 

-- 
Jacques dos Santos Bitencourt
​CIL - CUT INDEPENDENTE E DE LUTA
OPOSIÇÃO A DIRETORIA PSTU DO SINTECT/SC

48-84477698
48-96391069
48-91832325

"Seja a mudança que 
deseja ver no mundo"
Mahatma Gandhi