terça-feira, 26 de setembro de 2017
CATEGORIA PERMANECE NA GREVE E NÃO RECUA, MESMO SOB AMEAÇAS DA ECT
A greve dos trabalhadores dos Correios já conta com a adesão dos
31 sindicatos filiados à FENTECT. Hoje (26), as bases dos Estados do Rio de
Janeiro e São Paulo (capital), Maranhão e Tocantins vão realizar assembleias e
deverão deflagrar greve também, conforme nota divulgada por essas entidades.
A ECT, em retaliação e a fim
de pressionar os trabalhadores, divulgou no canal interno de comunicação, o
"Primeira Hora", a liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
que determina o quantitativo de 80% de ecetistas trabalhando, por unidade. A
empresa se aproveitou da concessão da liminar para ameaçar sobre os descontos
dos dias parados. Dessa maneira, os Correios descumprem até mesmo a lei de
greve. Está clara a intenção da ECT em frustrar o movimento grevista.
§ 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado
ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do
movimento.
A FENTECT esclarece aos
trabalhadores que todos os recursos jurídicos possíveis estão sendo
providenciados pela assessoria, para informar ao TST sobre a real
situação da greve e, assim, reverter o que foi determinado pela liminar. (Segue nota em anexo da assessoria jurídica)
Quanto aos descontos dos dias,
deve ser cumprida a lei de greve. O período de suspensão do contrato deve ser
alvo de negociação entre as partes, fruto de decisão judicial ou laudo arbitral.
A ameaça da ECT é uma medida
arbitrária e temerária, que não tem a capacidade de resolver os problemas
enfrentados. Além disso, como sempre, pretende sacrificar os trabalhadores da
base. É necessário, então, permanecer com a mobilização nacional, para avançar
em defesa dos direitos e empregos da categoria ecetista.
A partir das 14 horas,
representantes do Comando de Negociação e Mobilização da FENTECT vão estar em
audiência pública, na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado
Federal - Ala Alexandre Costa, Anexo II. O debate é sobre o tema: "o
anúncio de fechamento de 1.300 agências de Bancos Postais dos Correios em todo
o Brasil".
FONTE:http://www.fentect.org.br/noticia/categoria-permanece-na-greve-e-nao-recua-mesmo-sob-ameacas-da-ect/
TRIO INVADE AGÊNCIA DOS CORREIOS EM POÁ E FOGE COM R$ 120 MIL, DIZ PM
Três
homens invadiram a agência dos Correios na área central de Poá na manhã
deste terça (26). Eles renderam os funcionários e obrigaram um deles a abrir o
cofre. Segundo a Polícia Militar, os homens fugiram levando R$ 120 mil.
O assalto aconteceu por volta das 9h40. De acordo com a
PM, os homens entraram na unidade, que fica na Rua Nove de Julho, no Centro,
renderam a atendente e entraram na administração. Lá, obrigaram um funcionário
a abrir o cofre. Ainda de acordo com a polícia, a ação foi registrada pelas
câmeras de monitoramento.
O caso está sendo registrado na Delegacia de Poá. O G1 entrou
em contato com os Correios e aguarda retorno.
FONTE:https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/trio-invade-agencia-dos-correios-em-poa-e-fogem-com-r-120-mil-diz-pm.ghtml
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
GREVE DOS CORREIOS GANHA MAIS ADESÃO POR TODO O PAÍS
A greve dos trabalhadores dos Correios está mantida em todo o
País. O reforço agora vem do norte do Brasil. Rondônia também aderiu ao
movimento deflagrada desde a última terça-feira, dia 19 de setembro. Amanhã,
dia 26, haverá assembleias nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, portanto,
a FENTECT incentiva a unidade dos trabalhadores dos Correios nessas
localidades. O momento é crítico e pede que haja consciência por parte de toda
a categoria, já que o Acordo Coletivo de Trabalho é para todos.
Dos 31 sindicatos filiados à FENTECT, aderiram à greve os
estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, São Paulo
(Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Santos),
Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais
(MG, Juiz de Fora e Uberaba), Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul (RS e Santa Maria), Rondônia, Sergipe e
Santa Catarina. Apenas Roraima ainda não confirmou.
Negociação
Vale relembrar que a greve foi deflagrada nos sindicatos filiados à FENTECT devido à intransigência da ECT, que, desde os primeiros dias de negociações - já iniciadas com atraso e tendo sido canceladas pelo menos por três vezes - a empresa apresentou somente exclusões de cláusulas importantes para o acordo com os trabalhadores. Além disso, prorrogou outros temas importantes para a categoria, como as cláusulas Econômicas e de Benefícios, a fim de ganhar tempo com a campanha salarial. Logo, o Comando Nacional de Mobilização e Negociação da federação não ficou para esperar ainda mais ataques e, assim, deflagrou a greve conforme calendário agendado.
Vale relembrar que a greve foi deflagrada nos sindicatos filiados à FENTECT devido à intransigência da ECT, que, desde os primeiros dias de negociações - já iniciadas com atraso e tendo sido canceladas pelo menos por três vezes - a empresa apresentou somente exclusões de cláusulas importantes para o acordo com os trabalhadores. Além disso, prorrogou outros temas importantes para a categoria, como as cláusulas Econômicas e de Benefícios, a fim de ganhar tempo com a campanha salarial. Logo, o Comando Nacional de Mobilização e Negociação da federação não ficou para esperar ainda mais ataques e, assim, deflagrou a greve conforme calendário agendado.
Ao invés de chegar a um consenso com as representações, a ECT
sentou apenas com a outra federação para negociar, proibindo a FENTECT de
continuar a negociação. Uma entidade não formalizada para fechar qualquer
acordo para os trabalhadores.
Contra a privatização
É hora de lutar não apenas pelos direitos dos trabalhadores dos Correios, mas também contra a privatização, já que esse discurso tem sido cada vez mais abordado na mídia, tanto pelo presidente da estatal, Guilherme Campos, quanto pelo ministro das Comunicações, Gilberto Kassab. Com a justificativa de que é preciso entendimento dos problemas da ECT, por parte da categoria, o governo tem ameaçado vender a empresa para sanar as dificuldades.
A má gestão nos Correios gerou gastos exorbitantes nos últimos
anos, o que não é revelado para a sociedade, que é induzida ao erro, a
acreditar que a culpa é dos trabalhadores. São patrocínios e consultorias milionárias,
além de cargos frutos de indicações políticas. Para piorar a situação, o
governo federal insiste em não pagar os valores retirados do caixa da empresa:
quase R$ 6 bilhões. Ou seja, a estatal paga ao governo para trabalhar, enquanto
poderia contar, por exemplo, com a fidelização dos serviços e programas
sociais.
E mesmo diante disso tudo, a direção dos Correios insiste em
economizar cortando na carne dos empregados, retirando benefícios e conquistas
históricas da categoria. Então, por isso, a federação reforça a necessidade da
luta principalmente da parte operacional da empresa, a mais atingida.
Carteiros, OTTs, administrativos e, mais ainda, os atendentes devem se unir
agora ou correrão o risco de perder mais que salários, também o próprio emprego.
As agências também precisam estar fechadas na greve, para que a gestão dos
Correios entenda a força dos trabalhadores na defesa dos direitos.
FONTE:http://www.fentect.org.br/noticia/greve-dos-correios-ganha-mais-adesao-por-todo-o-pais/
EM GREVE, FUNCIONÁRIOS DOS CORREIOS FAZEM PROTESTO EM SALVADOR
Funcionários dos Correios estão em greve desde o dia 19 na Bahia (Foto: Divulgação/ Sincotelba) |
Funcionários
dos Correios em greve desde a terça-feira
(19) fizeram um protesto nesta segunda-feira (25), na
Avenida ACM, sentido Avenida Paralela, em Salvador. A mobilização é nacional e
conta com adesão de trabalhadores em outros 20
estados.
O grupo ocupou parte da via quando o sinal ficava
fechado, entre 9h e 13h, horário em que a manifestação foi encerrada. Procurada
pela G1, a
assessoria dos Correios disse que a empresa deverá se manifestar em nota ainda
nesta segunda.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos da Bahia (Sincotelba), André Aguiar, disse
que a empresa ainda não apresentou proposta de negociação para as
reivindicações da categoria.
"Até o momento, a empresa não negociou com a
Federação. Está prevista reunião hoje e poderá sair com proposta para ser
votada em assembleia amanhã (terça-feira, 26)", disse. Em todo o estado, a
greve conta com 80% de adesão da categoria. Os funcionários fazem apenas
entregas especiais, como relacionadas à saúde.
Os trabalhadores querem reajuste salarial com base na
inflação, mais R$ 300 reais de ganho real, além da garantia de manutenção dos
empregos, diante da crise da empresa. "Nossa briga é por manter
inicialmente nossos empregos porque o governo fala em privatização. O governo
quer reitirar nossos benefícios, nosso plano de saude", afirma André
Aguiar.
FONTE: https://g1.globo.com/bahia/noticia/em-greve-funcionarios-dos-correios-fazem-protesto-em-salvador.ghtml
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
MOBILIZAÇÕES GANHAM FORÇA EM TODO O BRASIL COM MAIS ADESÃO À GREVE DOS TRABALHADORES
A greve dos trabalhadores dos Correios ganhou ainda mais força
na noite dessa quinta-feira (21) com a adesão de mais um estado. O Acre, em
assembleia, aprovou a greve na região. Já são quase 30 sindicatos filiados
participando dessa mobilização que promete ser histórica para a estatal.
Diversas atividades estão em andamento por todo o País, para que todos os
empregados entendam a importância de se unirem ao restante da categoria e para
que a população saiba dos riscos da queda da qualidade dos Correios e de uma
possível privatização.
Há anos a empresa tem recebido prêmios de confiabilidade entre a
população, com reconhecimento pelos serviços prestados e o atendimento ao
público. Patrimônio nacional, com mais de 350 anos de história, a estatal
exerce o papel fundamental e constitucional de garantir acesso à comunicação às
cidades e municípios mais distantes dos principais eixos e capitais do Brasil.
Os Correios vão, de norte a sul, a locais onde as empresas do setor privado não
têm interesse de chegar.
O sucateamento da estatal é justamente uma estratégia da direção
para vender a empresa ao mercado. Diariamente, a mídia veicula notícias do
presidente dos Correios, Guilherme Campos, e do ministro das Comunicações,
Gilberto Kassab, falando sobre a possível privatização da empresa,
principalmente, em caso de não colaboração da categoria. São ameaças sob
ameaças, com assédio moral dirigido aos trabalhadores, que têm sido penalizados
com cortes de direitos e descontos surreais para o piso salarial dos ecetistas.
Vale destacar que é o pior entre as categorias de estatais e empresas públicas,
apenas R$ 1.200,00.
Logo, a greve tem como objetivo denunciar esses problemas
lançados pela má-gestão dos Correios, que investe em cargos de indicações
políticas, cabides de emprego, altos salários para pessoas desabilitadas a
administrarem a estatal, além de gastos com outras situações nas quais poderia
economizar em nome dos números dos Correios, como patrocínios, viagens para
vice-presidentes, consultorias etc.
Os trabalhadores dos Correios sabem que a empresa funciona e
pode ir além, com agilidade e eficiência. Entre as soluções para os Correios,
na visão da categoria, está o fim dos interesses políticos, com uma seleção
adequada de pessoal interno e apto a administrar a empresa, e o apoio do
governo federal à estatal, com a fidelização de serviços públicos, campanhas e
programas sociais, também nas operações logísticas.
Enquanto isso, a greve continua em todo o país e tem ganhado
mais apoio, a cada dia. Mesmo com o dissídio da ECT no Tribunal Superior do
Trabalho (TST), o comando de negociação está em Brasília agindo a cada hora em
busca de soluções. Em Brasília, hoje (22), os trabalhadores em greve se uniram
em um ato para cobrar do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, uma
negociação digna e respeitosa ao Acordo Coletivo de Trabalho 2017-18 da
categoria.
A FENTECT orienta a todos os trabalhadores de base que ainda não
fazem parte da mobilização para que se unam aos demais que já aderiram à greve.
A força da categoria vem da junção dos interesses dos os ecetistas, já que o
acordo vale para todos. E para que um trabalhador não decida pelo futuro do
outro, é necessário que as assembleias estejam sempre cheias, com
representatividade, e sejam unânimes nas decisões.
FONTE: http://www.fentect.org.br/noticia/mobilizacoes-ganham-forca-em-todo-o-brasil-com-mais-adesao-a-greve-dos-trabalhadores/
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
RELEASE À IMPRENSA - TRABALHADORES DOS CORREIOS DECRETAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO
Trabalhadores dos Correios de todo o País entraram em greve a partir das
22 horas dessa terça-feira (19). Primeira categoria a negociar após a aprovação
da Reforma Trabalhista, a representação do Comando Nacional de Mobilização e
Negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e
Telégrafos e Similares (CNMN/FENTECT) está sofrendo os entraves impostos pela
ECT para a negociação da Campanha Salarial 2017/2018. Até o momento, após mais
de 40 dias de atraso, a empresa anunciou apenas propostas de exclusões de
cláusulas para o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de categoria,
configurando retiradas de direitos e assédio moral.
Com a mobilização, os empregados dos Correios denunciam o fechamento de agências por todo o Brasil, o que dificulta a vida não somente da categoria, mas de muitas populações que precisam dos serviços dos Correios, postal e bancário; ameaças de demissão motivada; corte em investimentos, incluindo novos concursos públicos; a suspensão das férias dos trabalhadores; retirada de vigilantes das agências, interferências e o sucateamento no plano de saúde da categoria, entre outras retiradas que já estão sendo promovidas.
Além disso, há algum tempo a ECT tem apresentado constantes mudanças de reestruturação na empresa, com abertura ao mercado e parcerias externas.
Agora, os Correios também estão no alvo das privatizações de empresas
públicas e estatais, do governo federal. Mais uma ameaça aos empregos e à
qualidade da ECT, que sempre esteve à frente na confiança da sociedade.
Ressalta-se que a categoria de trabalhadores dos Correios é a que recebe os menores salários entre as empresas públicas e estatais, e a empresa optou nos últimos anos a manter uma cultura de benefícios em troca de reajustes salariais dignos aos empregados. Logo, todas as conquistas dos ecetistas funcionam como uma compensação à defasagem financeira.
Adesão
Dos 31 sindicatos filiados à FENTECT, aderiram à greve os estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, São Paulo (Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Santos), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (MG, Juiz de Fora e Uberaba), Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul (RS e Santa Maria), Sergipe e Santa Catarina. Apenas Acre, Rondônia e Roraima ainda não confirmaram.
Embora o comando permaneça em Brasília para negociar com a ECT, a empresa anunciou na manhã desta quarta-feira (20) que não se reunirá com os representantes da FENTECT por conta da mobilização organizada pelos sindicatos filiados em todo o país. Porém, a campanha segue com o tema: "Nossos direitos e empregos ficam, Guilherme Campos sai". Enquanto isso, não há obrigatoriedade pela manutenção dos 30% de funcionamento, no entanto, algumas agências apenas reduziram o efetivo. A greve é por tempo indeterminado.
FONTE:http://www.fentect.org.br/noticia/release-a-imprensa-trabalhadores-dos-correios-decretam-greve-por-tempo-indeterminado/
terça-feira, 19 de setembro de 2017
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