terça-feira, 6 de outubro de 2015

ACT 2015-2016,ASSINADO !!!

Correios e federações assinam acordo coletivo de trabalho no TST para 2015 e 2016

(Seg, 6 Out 2015 17:30:00)

O Tribunal Superior do Trabalho promoveu, nesta terça-feira (6), a assinatura do acordo coletivo de trabalho (biênio 2015/2016) entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect).
O acordo teve como base proposta do vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, que a desenvolveu durante audiências de mediação e conciliação entre os Correios e as federações. Com a aprovação da proposta pelos sindicatos, a greve da categoria se encerrou e o dissídio que seria julgado pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) foi extinto.
O vice-presidente ressaltou que o momento era de celebração pelo fim da greve que preocupou não só trabalhadores e ECT mas também a população. O ministro também louvou o espírito de composição e a sensibilidade dos representantes dos sindicatos de trabalhadores e da ECT. O acordo que foi assinado será anexado aos autos do Dissídio Coletivo de Greve, que será extinto.
Acordo Coletivo
O acordo prevê aumento linear dos salários em R$ 150, a partir de agosto de 2015, e em R$ 50, a partir de janeiro de 2016. Os valores são a título de gratificação e serão incorporáveis aos salários nos seguintes percentuais e datas: 50% em janeiro de 2016; 25% em agosto de 2016; e 25% em janeiro de 2017. O documento inclui ainda reajuste de 9,56% sobre vale-alimentação, vale-cesta, reembolso creche/babá e sobre o auxílio para os empregados que têm filho com deficiência.
Haverá redução do compartilhamento do vale-alimentação para 0,5% quanto aos trabalhadores que estão nas referências salariais NM 01-63; para 5% a quem está nas referências salariais NM 64-90; e para 10% aos empregados abrangidos pelas referências NS 01-60. O documento indica ainda a manutenção das demais cláusulas do acordo coletivo de trabalho 2014/2015.
Outra cláusula do acordo determina a abertura de uma comissão, com representantes da empresa e dos empregados, para gerir o plano de saúde oferecido pelos Correios. A ECT só poderá promover alterações nele em comum acordo com os trabalhadores representados pelos sindicatos. Também foi acertada a antecipação da universalização da entrega matutina de correspondências para até o final de 2016.
(Guilherme Santos/RR-Imagem: Aldo Dias)

ACT 2015-2016,a novela continua

Fentect adicionou 2 novas fotos.
11 min
Comando de Negociação da FENTECT está reunido, neste momento, no TST, com representantes dos trabalhadores e da ECT para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/16.
O vice-presidente do tribunal, ministro Ives Gandra, tenta, em conjunto com as partes, uma definição para a cláusula referente à entrega pela manhã, já que não houve acordo anteriormente, pois a empresa quer implementar apenas no programa já existente, sem ampliação para demais regiões

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ACT 2015-2016 ,PROSSEGUE


Fentect

1 h
Comando requer assinatura do ACT para esta sexta-feira


A minuta do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/16 havia sido levada à análise do Comando de Negociação junto à assessoria jurídica da FENTECT e nessa quinta-feira (01/10) foi apresentado o posicionamento dos representantes dos trabalhadores. Na manhã desta sexta-feira (02/10), a empresa vai analisar as proposições junto ao jurídico da ECT.

O secretário-geral da federação, José Rivaldo, requereu que as questões envolvendo as paralisações pontuais realizadas em alguns estados do País sejam solucionadas neste ACT. Solicitou, ainda, que seja lançada como livre exercício de greve a paralisação realizada no estado do Paraná, e não com falta injustificada.

O Comando de Negociação propôs a assinatura administrativa do Acordo hoje à tarde, para que seja providenciado o processamento da folha suplementar com os pagamentos retroativos à categoria, o mais breve possível. 

Caso a assinatura seja na próxima semana, confome anunciado pela Findect, apenas no dia 6/10, o prazo para o pagamento será prejudicado e os trabalhadores receberão o retroativo somente na semana subsequente. A representação da ECT alegou resposta nesta sexta-feira a respeito da demanda relativa à assinatura e data para o pagamento.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Reunião de hoje com a ECT-sobre ACT-2015-2016



Comando orienta: Compensação de greve somente após assinatura do ACT 2015/16
O Comando de Negociação da FENTECT se reuniu com representantes da ECT nesta quarta-feira (30/09), na Universidade dos Correios, em Brasília, para receber a Minuta do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/16. Junto ao documento, a empresa apresenta propostas de ajuste do texto, como:
- Novo subtítulo Diversidade Inclusão e Direitos humanos;

- Nova Cláusula 15 “Promoção de equidade de Gênero e Enfrentamento ao seximo”;
- Criação de Comissões paritárias (assédio moral, gênero e raça);
- Ampliação da Cláusula 20;
- Adequação de texto e títulos de acordo com linguagem inclusiva;
- Ampliação da cláusula 33,
- Cláusula 77- Redação ampliada com manutenção de texto anterior.
Durante a reunião, o Comando solicitou justificativa e denunciou as convocações da ECT para compensação de greve, antes da assinatura do Acordo. Em resposta, a gerente corporativo de relações trabalhistas, Ângela Rosa, afirmou que as DRs serão informadas para que sejam paralisadas as convocações até que seja fechado o ACT 2015/2016.
A minuta será analisada junto à assessoria jurídica da FENTECT, segundo o Comando de Negociação, e nesta quinta-feira (01/10), às 14 horas, a representação da ECT será oficialmente informada do resultado da análise. Com isso, será possível dar andamento ao processo da assinatura do ACT 2015/16 até a próxima sexta-feira (02/10) e, assim, possam ser providenciados os pagamentos retroativos aos trabalhadores.
A gerência corporativa da empresa alegou que, após a assinatura do Acordo, medidas serão adotadas para que haja lançamento em folha suplementar, com data a ser informada na reunião de amanhã, quinta-feira.
O Comando de negociação destaca aos trabalhadores que, conforme decisão da conciliação realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), no dia 25 de setembro, a compensação dos dias de greve não poderá ser realizada durante feriados e domingos. Dessa maneira, o comando de negociação orienta às bases que não atendam à convocação da ECT até que seja assinado o ACT 2015/2016. Solicita, também, que, após a assinatura, sejam enviados à FENTECT possíveis denúncias quanto aos abusos na realização de compensação de greve pela empresa.

Fonte:Suzy Cristine-Sintect-AC


sábado, 26 de setembro de 2015

FENTECT-ACT 2015-2016,ACOMPANHE


FENTECT encaminha para grevistas nova proposta retirada em conciliação no TST
FENTECT e FINDECT entraram em consenso e decidiram enviar aos trabalhadores em greve a aprovação da proposta linear e não percentual, conforme alternativa 2, que incorpora a nova GIP até janeiro de 2017 e passa a ser denominada GACT (Gratificação de Acordo Coletivo de Trabalho). Desta maneira, a alternativa 1 fica excluída de apreciação.
As assembleias sindicais terão até a próxima segunda-feira (28/9) para votar e apresentar o resultado ao TST. Rejeitada a proposta, fica estabelecido o percentual de 80% para desempenho das atividades e multa de R$ 100 mil/dia por sindicato, em caso de descumprimento. Além disso, a ECT poderá fechar o acordo com os sindicatos que aprovarem a proposta, independente do quórum de rejeição.
Clique, tenha acesso à ata da audiência e saiba mais:
http://www.fentect.org.br/…/fentect-encaminha-para-grevist…/
FENTECT encaminha para grevistas nova proposta retirada em conciliação no TST
FENTECT.ORG.BR|POR FENTECT

ATA da reunião do TST






Proposta na integra,conforme ATA da reunião

Audiência de conciliação no TST termina e assembleias avaliarão proposta na segunda-feira

Frente a força da greve, justiça e empresa elaboram nova proposta e sindicatos indicam avaliação para as assembléias. Veja a opinião de Natália Mantovan do Esquerda Diário











Após 10 dias de greve, realizou-se uma audiência de conciliação entre as federações de sindicatos de trabalhadores dos Correios e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A audiência é fruto da intransigência da ECT, que antes mesmo do início da greve já havia procurado o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para intermediar a negociação da campanha salarial. Nos últimos anos, esta tem sido a forma de conduzir as discussões, ao invés de apresentar propostas minimamente razoáveis, a empresa deixa isso a cargo do TST.
Depois de discutir com os sindicatos, e reunir-se com os representantes da empresa, a proposta oferecida pelo TST, e que deve ser avaliada nas assembleias de segunda, prevê o seguinte:
- 150 reais retroativo a ago de 2015 em caráter de gratificação (GIP)
- 50 reais em jan de 2016 em caráter de gratificação
- Incorporação de 100 reais da GIP em jan de 2016.
- incorporação de 50 reais da GIP em ago de 2016.
- incorporação de 50 reais da GIP em ago de 2017.
- 9,56% sobre os demais benefícios.
- redução do compartilhamento do VA de 0,5% para a NM 1-63. 5% para NM 64-90. 10% para a NS 1-60.
- não desconto dos dias.
- 90 dias para compensar em seu local de trabalho.
- sem alteração no plano de saúde.
- formação da comissão paritária em 30 dias.
- qualquer alteração no plano terá que existir comum acordo.
- entrega matutina em todas unidades até o final de 2016.
- reedição das demais cláusulas do ACT 2014/2015. (
inclui o vale peru).
Obs.: a gip 2014/2015 fica conforme o atual acordo. Incorporação de 50 reais em maio de 2016. E restante conforme o lucro da ect.
Conversamos com Natália Mantovan, atendente em greve de Campinas e impulsionadora do Esquerda Diário, que comentou: “Infelizmente, mais uma vez, a direção da empresa decide os rumos da campanha salarial somente com a interferência do TST. Isso é muito ruim, mostra sua completa falta de interesse com o trabalhador, com as nossas reivindicações. 
Leva a negociação pra um terreno que já é desfavorável, não é nosso, é o terreno da Justiça que a gente sabe que não existe pra defender os nossos interesses. Vejo que se já há algum avanço nessa proposta em relação a anterior, isso só foi possível pela força de nossa greve, que demonstramos também com o ato ontem em São Paulo, e não pela "boa vontade" da justiça que na ultima mediação propunha junto a empresa uma proposta ainda mais rebaixada. 
Esse avanço desmascara os sindicatos ligados a Articulação (PT) que estão desde o início desconstruindo a greve dizendo que a primeira proposta era a melhor possível. Mas o que vários trabalhadores estão questionando, em todas as conversas, nos grupos, nas redes sociais, é o porquê da incorporação do aumento seguir sendo parcelada, por que já não incorporar? Segue também a insegurança com as mudanças no plano de saúde, pois sempre deixam alguma comissão para discutir alterações e nunca garantem nosso benefício. 
Acho que temos que avaliar em toda a base na categoria as condições para seguir a greve com ainda mais força e conquistar mais, pois sabemos que esse acordo ainda vai gerar uma defasagem salarial e segue essa incerteza do plano de saúde, além de outras demandas não atendidas. A entrada do Paraná na greve nesta sexta mostra que ela segue se fortalecendo e no DF a greve acabou somente com uma grande manobra da burocracia da CUT. 
O ideal seria que houvesse um comando de greve com delegados eleitos em cada base que está fazendo a greve pra fazer essa avaliação conjunta. Atualmente acaba cada sindicato decidindo por si o que propor nas assembleias sem nenhuma articulação nacional. Isso dificulta muito pra base poder refletir e tomar suas próprias decisões e gera desunião na categoria. 
Agora, o que determina se poderemos ir por mais é a força e a disposição dos trabalhadores. Essa greve pra mim já mostrou um salto na nossa organização, existe todo um setor novo de ativistas na base que estão buscando uma forma de se articular melhor e expressar essa força nas greves, que ainda ficam muito controladas pelas direções muitas vezes burocráticas dos sindicatos, mas tudo indica que a partir dessa greve avançaremos. 
Em relação à proposta, é importante que avaliemos nossa força para conquistar um acordo melhor. Continuar a greve é o ideal, pois nossas demandas são legítimas e é a empresa e o governo que estão intransigentes. Para isso, precisaremos de mais organização e unidade da categoria, impedindo que os sindicatos traiam e dividam a nossa luta. Então, todos ecetistas precisam se envolver na mobilização nas bases e comparecer em peso nas assembléias”.
Fonte:Esquerda Diário