sábado, 12 de dezembro de 2020

BOAS FESTAS FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO! Ei ! Cadê o peru estava aqui?

 


Neste ano de 2020, temos que agradecer pela vida e pela sobrevivência em meio uma pandemia que mudou o rumo da humanidade. Temos também que lamentar as muitas perdas de vidas numa proporção assustadora, apesar do negacionismo e descaso do governo federal e seus seguidores.

Fomos em frente e sobrevivemos embora a desumanidade e falta de empatia tenham mostrado sua face mais repulsiva.

Nos Correios não foi diferente. Enfrentamos todos os dias a prática tóxica e cruel de uma direção alheia a realidade dos pais e mães de família que movimentam está máquina auto-sustentável. Nos tiraram os vales das férias, o adicional para filhos com necessidades especiais, vale creche/ babá, o vale peru, além da redução de vários outros benefícios

O General-Gestor pensa que está no quartel e que, assim como lá, deve submeter seus subordinados a todo tipo de humilhações e privações, destruindo o que resta da auto- estima. Esse ser repugnante veio de sua insignificância para amenizar suas frustrações infringindo sofrimento e desespero na família ecetista. Certamente que em um arroubo de hipocrisia irá fazer uma carta ou pronunciamento, felicitando os obreiros e obreiras pelo atingimento de um elevado lucro e pelo desempenho econômico-financeiro satisfatório, neste cenário de crise. Certamente irá omitir a custa de que.

 A delinqüência moral dele não tem tamanho.

Como alguém pode ser tão falso, como este protótipo de ditador esperando alguma simpatia?

A direção da empresa apelou por todos os meios para tirar nossos benefícios usou e abusou de artimanhas para destruir direitos conquistados a duras penas, por anos. Tentou empurrar para marginalidade as direções sindicais, e junto com o seu supremo chefe pensa vender aquilo que não lhes pertence.

Não aceitamos suas congratulações. Não aceitamos qualquer afago falso, cretino e hipócrita.

Queremos é respeito e os nossos direitos, solapados, de volta. Nada menos que isso!

Desejamos, ao General-Gestor, o seu fracasso, junto com o fracasso de seus apadrinhados e seguidores. Nos lutadoras e lutadores continuaremos aqui e seremos seu maior pesadelo com força e coragem. Não faltará na nossa mesa a valentia e o amor, apesar da falta dos tickets que nos foram roubados. Vamos vencer!

FONTE:

MRL NACIONAL



sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A IMPORTÂNCIA DOS CORREIOS NO PÓS-PANDEMIA

A situação de emergência pela pandemia da Covid-19 consolidou a comercialização à distância e trouxe milhões de novos consumidores para o comércio eletrônico. Com as lojas fechadas, durante meses as compras pela internet eram a única opção viável na maioria das cidades brasileiras. Nos 5.570 municípios, grande parte dessas mercadorias chegam nos domicílios por meio dos Correios, que até 2019 foi responsável por mais de 2/3 dessas entregas. Mas e se os Correios tivessem sido privatizados antes da pandemia?

Com mais de 350 anos, o serviço postal brasileiro é um elemento indispensável para a integração do território nacional, sendo os Correios a única instituição cuja capilaridade atinge todos os municípios, cumprindo o princípio de universalidade presente na Constituição de 1988. Com essa característica, é possível oferecer a todos os lugares não somente o serviço de cartas, telegramas e encomendas, mas também a logística de comércio eletrônico e a execução uma série de políticas públicas. 

Essas políticas são as mais diversas: desde a saúde, com a distribuição de vacinas e materiais para os postos de saúde do SUS, até a educação, com a entrega de livros didáticos e dos exames nacionais como o Enem, que ocorrem simultaneamente em todos os municípios onde a prova é aplicada.

Agora, com as eleições, o serviço postal é fundamental para o envio de todo o material necessário, em alguns casos as próprias urnas eletrônicas. Em 2021, o sucesso de uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 dependerá em grande medida da estrutura logística dos Correios para alcançar desde as grandes metrópoles às cidades ribeirinhas da Amazônia, em tempo recorde. 

O comércio eletrônico, por sua vez, é o responsável por uma atualização do serviço postal, que não desapareceu com o advento da internet como postulavam as teses mais conservadoras na virada do século, pelo contrário: o fluxo postal aumentou em 50% entre os anos de 2000 e 2010. Conforme o e-commerce brasileiro se consolida na pandemia, mais uma vez o setor postal se torna essencial e lucrativo.

Por isso mesmo, outra vez ressurge a proposta de privatização dos Correios, sem o necessário debate que envolve a complexa questão. Quando empresas como Amazon, FedEx e DHL anunciam interesse na compra da estatal, um sinal amarelo se acende: a entrega de um serviço estratégico a uma empresa estrangeira, especialmente quando algumas delas estão envolvidas nos mais polêmicos casos recentes de uso indevido de dados dos consumidores, parece não ser a via mais inteligente. 

Se o controle do correio é entregue a corporações que atuam unicamente nas regiões mais lucrativas, deixando muitas cidades desassistidas, como aconteceu na vizinha Argentina, seguramente as empresas de e-commerce também serão atingidas, porque não poderão vender para todo o país. 

Enfrentar o isolamento social, que já não se sabe quando terminará, e a posterior campanha de vacinação em massa exigirá um serviço que conecte todos os lugares. Abrir mão da integração do território nacional conquistada a duras penas em mais de três séculos não parece ser a estratégia de um país que adentra o século XXI aspirando qualquer lugar digno no mapa mundi da economia – e da cidadania. A soberania nacional também parece estar ameaçada, já que nem mesmo as nações mais liberais como os EUA venderam suas empresas estatais de correio.

É hora de retomar os princípios constitucionais como norteadores do desenvolvimento nacional. Aqui ganham tanto as empresas quanto os cidadãos dos povoados mais longínquos. Perder o que nunca tivemos – a vacina – até podemos compreender. Agora perder o que já temos de melhor – a capacidade de distribuí-la com eficácia – resulta em ação inapropriada, sobretudo se lembramos que os Correios são uma empresa que custeia sua operação com o próprio lucro, que está no azul e tende a crescer no pós-pandemia, não dependendo de impostos ou repasses do Tesouro. 

POR:Igor Venceslau

Doutorando em Geografia Humana/USP.

igorvenceslau@usp.br


 FONTE: https://monitormercantil.com.br/a-importancia-dos-correios-no-pos-pandemia



terça-feira, 13 de outubro de 2020

PROPOSTA IMPEDE GOVERNO DE PRIVATIZAR CORREIOS; ENTENDA

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O Projeto de Lei 4817/20 exclui da legislação a possibilidade de venda dos Correios  à iniciativa privada. A proposta tramita na Câmara dos Deputados . O texto altera a Lei 9.074/98, que hoje prevê a concessão dos serviços postais. A mudança na lei é do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que alega inconstitucionalidade no dispositivo.

André Figueiredo afirma que concessão é inconstitucional. Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2009 que serviço postal é de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, através de empresa 100% pública – a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Com a decisão, cartas pessoais e comerciais, cartões-postais e correspondências agrupadas (malotes) só podem ser transportados e entregues pela estatal, Correios. No mesmo julgamento, o STF entendeu que as transportadoras privadas podem entregar outros tipos de correspondências e encomendas.

 

“Antes de se tratar de um mero exercício de liberdade de conformação pelo legislador ordinário, a revogação do dispositivo é medida que se impõe por sua flagrante inconstitucionalidade ”, disse Figueiredo.


FONTE:https://economia.ig.com.br/2020-10-12/proposta-impede-governo-de-privatizar-correios-entenda.html






sexta-feira, 11 de setembro de 2020

EM AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO NO TST, DIREÇÃO DA ECT MOSTRA INTRANSIGÊNCIA, NÃO NEGOCIA E JULGAMENTO DE DISSÍDIO FICA PARA 21/09


Terminou agora a pouco reunião de conciliação convocada pela ministra do TST Kátia Arruda. A reunião deu início com a ministra fazendo resgate históricos das negociações dos Correios e seus desdobramentos, e questionando a direção da empresa sobre a manutenção das cláusulas sociais que não têm impacto econômico. A resposta da direção foi a de que não havia interesse por parte da empresa nessas cláusulas, e que a proposta já garantia tudo o que está previsto na legislação. Com isso, novamente a empresa demonstrou arrogância e alinhamento à política de Bolsonaro e Guedes, ou seja, nenhum escrúpulo com a retirada de direitos dos trabalhadores. 

 

A reunião transcorreu com representantes da FENTECT e o advogado que fizeram a contestação das afirmações da direção da ECT de equilíbrio fiscal, mostrando que a mesma vem tendo lucros em anos sucessivos e que já no primeiro semestre já aferiu mais de R$ 600 milhões de lucro. No segundo semestre, a tendência é dobrar o lucro e, dado esse cenário, as alegações da ECT de que passa por dificuldades financeiras não são verdadeiras e se pautam no único objetivo de destruir direitos já conquistados pelos trabalhadores.

 

O procurador geral do Trabalho, Luiz Flores, também apelou aos representantes da empresa que fizessem uma proposta para fechamento de acordo. Mas em mais uma demonstração de arrogância e desprezo pela boa fé em uma negociação, a direção da ECT afirmou que a única proposta que eles tinham para os trabalhadores era aquela já conhecida com apenas 9 cláusulas.

 

Sem negociação por parte da empresa, a ministra Kátia Arruda encerrou a reunião afirmando que a data para julgamento do dissídio coletivo será no próximo dia 21/09, e deu 5 dias para as manifestações dos advogados no processo.

 

A FENTECT já esperava essa postura irresponsável do general Floriano Peixoto, que desde o início atuou para atacar e acabar com os direitos dos trabalhadores e vem cumprindo à risca seu papel para sucatear e destruir a estatal, abrindo caminho para a privatização e entrega desse patrimônio nacional para mão do capital privado internacional (Amazon, Alibaba, Fedex, DHL e Jade Log).

 

A FENTECT orienta os trabalhadores na manutenção e ampliação da greve, que completa hoje 25 dias, para que possamos através da nossa luta e união dos sindicatos derrotar os ataques do general Floriano Peixoto e a política entreguista do governo Bolsonaro.


FONTE:http://fentect.org.br/noticia/em-audiencia-de-conciliacao-no-tst-direcao-da-ect-mostra-intransigencia-nao-negocia-e-julgamento-de-dissidio-fica-para-2109/



TRABALHADORES DOS CORREIOS PROTESTAM EM PASSEATA PELO CENTRO DE BELO HORIZONTE

 

Os funcionários dos Correios realizam uma manifestação na tarde desta sexta-feira (11) no centro de Belo Horizonte. 

 

Munidos de faixas e bandeiras, os trabalhadores pediam a manutenção do acordo coletivo de trabalho. Eles saíram em passeata pela avenida Afonso Pena, no Centro da capital, no início da tarde.

 

Os manifestantes usavam máscara e tentavam manter distanciamento um do outro. Alguns deles usavam o uniforme de trabalho durante o protesto. 


FONTE:https://www.itatiaia.com.br/noticia/trabalhadores-dos-correios-protestam-em-passeata-pelo-centro-de-belo-horizonte




CORREIOS PRIVATIZADOS? COMO FUNCIONA SERVIÇO EM PAÍSES COMO EUA E ALEMANHA...

 

A promessa de privatização dos Correios deve deixar o Brasil à parte de outros países com dimensões continentais, que mantêm empresas estatais como forma de assegurar entregas em todos os locais e a soberania nacional.

"O Brasil tem que garantir que os preços não sejam exorbitantes para os locais mais distantes dos grandes centros. Por isso, a conta que é preciso fazer é quanto custará regular, subsidiar e oferecer isenção fiscal mesmo que privatize a empresa", disse Ana Lúcia Pinto Silva, professora de economia da FAAP e Mackenzie.

Canadá, Rússia e até mesmo os EUA mantêm os correios locais sob o comando governamental. Outros países, como Alemanha, Portugal e Argentina, optaram por privatizar o serviço, mas, ao menos os últimos dois, já discutem se a decisão foi acertada.

EUA têm correios estatal

Os EUA possuem a United States Postal Service (USPS). A empresa, fundada em 1775, possui cerca de 630 mil funcionários e receita de cerca de US$ 71 bilhões no ano passado, sendo a única companhia de entregas a oferecer os serviços em todos os pontos do país, segundo dados da companhia.

Apesar de a discussão acerca da privatização da empresa já ter ocorrido em diversos momentos, a USPS mantém entre a missão corporativa o desejo de "permanecer uma parte integrante do governo dos Estados Unidos, fornecendo a todos os americanos acesso universal e aberto à nossa rede inigualável de entrega.

Assim como no Brasil, há diversas outras empresas no setor, como FedEx e United Parcel Service (UPS), por exemplo. Mas, o USPS detém o monopólio de alguns serviços, como o de cartas. Além disso, apenas a empresa estatal pode usar a caixa de correios nos EUA, enquanto as demais empresas precisam deixar as encomendas em outros locais.

No Brasil ocorre algo semelhante. Os Correios detêm monopólio, por lei, apenas de cartas pessoais e comerciais, cartões-postais, correspondências agrupadas, conhecidos como malotes. A concorrência, contudo, é liberada em setores mais atrativos, como o de entregas de encomendas, por exemplo.

Agora, o governo Trump está em rota de colisão com o USPS, dada a possibilidade de a empresa fornecer estrutura para que os cidadãos americanos votem à distância nas eleições para a presidência dos EUA, que ocorrerão em novembro deste ano, e, por isso, debatem os subsídios à USPS, que devem chegar a R$ 25 bilhões neste ano.

Mesmo com a polêmica, a USPS mantém uma aprovação alta no país. Uma pesquisa da consultoria Pew Research Center realizada neste ano mostrou que 91% dos americanos mantêm uma visão positiva da empresa.

"No caso dos EUA, ele é um caso que mostra que, apesar de ter propostas de privatização, há uma resistência muito grande, pois ela [a USPS] é muito bem avaliada pelos americanos, então politicamente é muito difícil passar [a proposta de privatização]", disse Ana Lúcia.

Canadá e Rússia: gigantes estatais

Outros dois países continentais, Canadá e Rússia também mantêm empresas do governo nesse setor.

No país da América do Norte, a companhia Canada Post possui exclusividade para coletar, enviar e entregar cartas aos destinatários do país. Já na Rússia, assim como no Brasil, a Russian Post tem como único acionista o Estado e é responsável também por ofertar produtos financeiros, além do serviço de entregas.

"São países muito grandes e com áreas de difícil acesso, difícil de fazer o controle dessa entrega em regiões longínquas. Talvez seja essa a explicação de manter um serviço público. E em países ricos, menores, o setor privado consegue fazer a alocação de recursos e dar lucro com um pouco mais de facilidade", afirmou a professora.

Argentina, Portugal e Alemanha privatizaram

Se os maiores países do mundo optam por permanecer com empresas de correios estatais, outros países, menores em extensão territorial, entregaram suas empresas à iniciativa privada.

Talvez o caso mais bem-sucedido tenha sido o da Alemanha. O país privatizou o serviço por partes, começando em 1989. O Deutsche Bundespost foi dividido em outras três empresas, de economia mista, mas com maior participação e controle estatal.

A Alemanha manteve benefícios fiscais e subsídios durante cerca de 15 anos, e só em 2005 é que investidores obtiveram o controle da empresa, que hoje se chama DHL.

Na Argentina, a Encontesa (Empresa Nacional de Correios e Telégrafos S.A.) foi privatizada em 1997. A companhia que adquiriu a empresa à época pertencia a família de Maurício Macri, que viria a se tornar presidente do país anos depois.

Como a empresa compradora deixou de pagar o Estado pela compra, a empresa voltou a ter o controle estatal em 2003. Após escândalos de corrupção envolvendo a empresa privada, a Encontesa passa por uma crise e, agora, se vê em um imbróglio judicial com os ex-controladores.

Portugal privatizou os Correios de Portugal (CTT), que era uma empresa lucrativa, entre 2013 e 2014, por cerca de 909,2 milhões de euros.

A agência reguladora do país, responsável por medir o nível dos serviços prestados pela empresa privada, porém, já acionou mecanismos de compensação dada a má qualidade do serviço prestado pelo CTT. Alguns parlamentares e centrais sindicais já discutem a possibilidade de o Estado voltar a ter o controle da empresa.

FONTE:https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/10/privatizacao-correios-servico-postal-outros-paises.htm





sábado, 5 de setembro de 2020

GAROTINHO VIRALIZA AO PEDIR FESTA EM HOMENAGEM AOS CORREIOS

 












Na internet não faltam histórias de crianças que pedem festas de aniversário com temas de homenagens a profissionais nem sempre valorizados pelos adultos. Mas, desta vez, foi a vez de o pequeno Bejamim, de 6 anos, sobrinho da cantora Potyguara Bardo, explodir o fofurômetro da web com uma festa de aniversário com o tema Correios. 


FONTE:https://lifestyle.r7.com/filhos/garotinho-viraliza-ao-pedir-festa-em-homenagem-aos-correios-05092020





sexta-feira, 21 de agosto de 2020

AGÊNCIAS DOS CORREIOS DE ANDRADAS ADERIRAM À GREVE

 

Desde a última segunda-feira funcionários dos correios de todo o país estão em greve por tempo indeterminado, segundo declaração da federação nacional dos trabalhadores em empresas dos correios e similares. Em Andradas nesta quinta-feira a agencia funcionou no horário das 09 às 12 horas, mas não há informações se haverá atendimento nesta sexta. Nesta matéria produzida pela TV Poços os colaboradores explicaram porque aderiram ao movimento e o que os funcionários do correios estão reivindicando.

FONTE:http://www.tvandradas.com.br/2020/08/21/agencias-dos-correios-de-andradas-aderiram-greve/


TRABALHADORES DOS CORREIOS, EM GREVE, FAZEM MANIFESTAÇÃO EM CURITIBA

(Foto: Ernani Ogata)


Trabalhadores dos Correios, em greve por tempo indeterminado, fizeram uma manifestação nesta manhã de sexta-feira, 21, em frente as agências da Avenida João Negrão, no bairro Rebouças em Curitiba. 

Ele estão parados desde a última segunda-feira, 17 de agosto, em todo o País. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores os Correios no Paraná (Sitcom), a adesão no Paraná é de 70%

A paralisação ocorre por tempo indeterminado, em protesto contra a retirada de direitos, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia

Em nota, os Correios alegam que 83% do efetivo total dos Correios no Brasil está trabalhando regularmente, e que já colocou em prática um plano de contig|ência para evitar impactos com a paralisação.

FONTE:https://www.bemparana.com.br/noticia/trabalhadores-dos-correios-em-greve-fazem-manifestacao-em-curitiba#.Xz_XxMhKjIU


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

O MOMENTO JURÍDICO DA CAMPANHA SALARIAL DOS CORREIOS


Blog Postal Verde apresenta uma visão profunda e esclarecedora da situação atual dos Correios, mergulhado em um imbróglio jurídico com seus trabalhadores. Este trabalho jornalístico não busca trazer todas as respostas, mas ampliar a visão e a compreensão acerca deste cenário. Nesta entrevista, conversamos com o advogado Marcos de Moura Lourenço que é funcionário dos Correios e militante sindical desde 1994.

 

Marcos fique à vontade para falar um pouco sobre você.

 

Sou Marcos de Moura Lourenço trabalho nos Correios há 29 anos no cargo de Operador de Triagem e Transbordo, Representante Sindical do CTC Cidade Nova, tenho formação acadêmica em Direito, sou advogado desde 2009 com pós-graduação em Advocacia Cível e Trabalhista, com especialização em Didática do Ensino Superior Jurídica. Minha militância política vem desde os movimentos estudantis passando pelo movimento de comunidade na Associação dos Moradores e Amigos da Barreira em Santa

Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro onde fui Diretor e Vice-Presidente.

 

Como você enxerga o cenário atípico da atual negociação nos aspectos jurídicos e pandêmicos?

 

O atual cenário político e social agravado pelo quadro de Pandemia através do COVID-19 que assola o país são elementos que estão sendo utilizados de forma oportunista por parte das direções das empresas para elaboração de medidas que venham sacrificar e retirar direitos da classe trabalhadora. Baseados numa Sentença Normativa decidida no TST – Tribunal Superior do Trabalho no ano passado em que os trabalhadores dos Correios teriam os seus direitos estendidos até 31 de julho de 2021, isso fez com que a

categoria ficasse de certo modo contemplada, devido ao caos que se encontra o país. Através de uma decisão monocrática, inédita, exarada pela presidência do STF – Supremo Tribunal Federal, a Sentença Normativa teve o seu encerramento abrupto no dia 31 de julho de 2020, obrigando a categoria a uma nova negociação enquanto aguarda o desfecho do julgamento da decisão do STF previsto acontecer entre os dias 14 a 21 de agosto de 2020.

 

A direção da empresa diz que não está retirando benefícios. Qual o paralelo pode ser feito entre a Sentença Normativa que se encerrou e a CLT?

 

A empresa se aproveitando da pandemia quer retirar direitos históricos conquistados em muitas décadas de lutas coletivas rebaixando todos eles ao patamar da CLT. Cabe ressaltar que o Correios é a empresa em que se paga os menores salários praticados dentre todas as estatais e esses benefícios e direitos concedidos em um nível um pouco acima da CLT é uma forma de contrabalancear os salários tão baixos praticados pelos Correios

ao longo dos anos. Ao ajuizar a suspensão da liminar no STF, os Correios, portanto, já se utiliza desse instrumento reduzindo o valor do Vale Alimentação, da Cesta Básica, aumenta a mensalidade na co-participação do plano de saúde para o patamar de 50% de custeio, ou seja, na pratica a empresa busca retirar 70 das 79 clausulas que estão inseridas na Sentença Normativa. Agindo dessa forma, a empresa faz com que os trabalhadores dos Correios em plena pandemia fiquem na iminência de perder direitos históricos e, conseqüentemente faz com que a dignidade humana desses valorosos trabalhadores seja afetada consideravelmente e de forma negativa.

 

Qual a sua expectativa em relação ao julgamento da Liminar no STF que acontecerá entre os dias 14 e 21 de agosto?

 

Com relação ao julgamento do STF que teve início no 14/08 que poderá se estender até o dia 21/08 espero que o parecer do procurador-geral da República, Augusto Aras venha prevalecer, pois diz que não é de competência do STF fazer tal julgamento por não ser matéria de cunho constitucional afirmando assim, a prevalência do teor de uma Sentença Normativa julgada pelo TST. Neste sentido é de vital importância a pressão da classe trabalhadora dos Correios, na greve que terá início no dia 17 às

22h00minh, para que a Suprema Corte brasileira tenha a plena ciência dos malefícios causados por essa suspensão de liminar que além de aumentar consideravelmente o valor da mensalidade e na co-participação do plano de saúde, promoverá em plena pandemia, perdas de direitos conquistados a mais de 30 anos.

 

O trabalhador pode acreditar no que diz a Direção da empresa, reverberado na mídia tradicional, quanto à falta de recursos financeiros para custeio de seus funcionários?

 

É obvio que a empresa vem apresentando lucro em sua balança comercial. Em 2019 a empresa teve um lucro de 102 milhões. Este ano, em plena pandemia ela está registrando um aumento de 25% nas postagens de encomenda (digo: PAC, SEDEX e ENCOMENDAS INTERNACIONAIS) que corresponde a um incremento muito grande no faturamento da empresa no setor do e-commerce. Esse aumento considerável no setor de encomendas promove um maior faturamento da empresa. Portanto é pura falácia quando ela coloca na mídia que está tendo prejuízo.

 

Qual o objetivo da empresa ao fazer com que a mídia incorpore a idéia de que está tendo prejuízo?

 

Fortalecer o argumento da privatização. A contradição se dá em

verificar que o salário de um Carteiro gira em torno de R$ 1.750,00

enquanto o General Presidente, que não entende nada de Correios, ganha R$ 47.000,00 e seus apadrinhados vices presidentes R$ 42.000,00, isso só nos Correios. E esse General ainda coloca como apadrinhados no POSTAL SAUDE, Assessores Especiais, que irão ganhar uma bagatela de R$ 27,000,00 de salário mensal custando aos cofres dos Correios R$ 2,4 milhões por ano. Vale lembrar que a POSTAL SAÚDE só passou a pagar estes valores, por ordem do General. Portanto é fácil concluir: se a empresa de fato estivesse tendo prejuízo financeiro, esses altos gestores deveriam ter cortado em pelo menos 70% de seus proventos salariais mensais.

 

A greve deflagrada para o dia 17de agosto pode desencadear um novo processo no TST? Quais as conseqüências neste caso?

 

Caso haja por parte de algum ministro (a) o pedido de vistas no julgamento do STF ou julgue no mérito a liminar a favor da ECT, torna-se mais que necessário que o jurídico da FENTECT entre com o pedido de PMPP – Procedimento de Mediação Pré-processual junto ao TST para que se busque o restabelecimento da Sentença Normativa julgada pelo próprio TST para que não fiquemos sem Acordo Coletivo ou Sentença Normativa.

 

É mais que necessário diante do quadro apresentado que a classe

trabalhadora, a sociedade de um modo geral e, especificamente, a

categoria ecetista tenha em mente que lutar passa a ser a única alternativa para que não aconteça o pior para todos (as) que é a privatização dos Correios. Portanto do Oiapoque ao Chuí que façamos uma grandiosa greve a partir do dia 17 para que possamos minimamente garantir nossos direitos e benefícios.

 

É necessária uma união de todos os setores da empresa dos Carteiros, Atendentes, OTTs, Motoristas, a área administrativa. Que todos nós estejamos imbuídos no sentido de defender tudo aquilo que nos é de direito. Fica aqui como minha mensagem final que todos os trabalhadores dos Correios do Brasil possam fazer uma grandiosa greve a partir do dia 17 de agosto.


Joel Arcanjo Pinto
Jornalista colaborador do blog Postal Verde.





terça-feira, 30 de junho de 2020

RAPAZ RECEBE DROGA SINTÉTICA PELOS CORREIOS E É PRESO EM FLAGRANTE


Um rapaz de 21 anos foi preso na manhã desta segunda-feira (29), em Santo Antônio da Platina, pelo crime de tráfico de drogas. Ele era monitorado pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) e foi flagrado por uma equipe da 38ª Delegacia Regional de Polícia no momento em que recebia uma encomenda dos Correios contendo droga sintética.
A ação policial ocorreu por volta das 10h30, na Vila São José. De acordo com o delegado Rafael Guimarães, no interior do objeto entregue pelos Correios havia 75 pontos de LSD (droga sintética). Em buscas no quarto do suspeito também foi apreendida 1,2 grama de maconha, 1,3 grama de MDMA (Ecstasy), balança de precisão, vários saquinhos plásticos para embalar droga, faca para fracionar entorpecente e R$ 913 em dinheiro.
O morador foi conduzido à 38ª Delegacia Regional de Polícia, onde recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.




quarta-feira, 24 de junho de 2020

CORREIOS VENDE MAIS DE 2 MIL ITENS PARADOS EM SANTA CATARINA; VEJA PREÇOS



Os Correios iniciaram um processo de venda de 2.357 bens móveis em Santa Catarina. Trata-se de itens como cadeiras, estantes, mesas, armários, arquivos e bicicletas sem utilização, por estarem desgastados ou incompletos.     
                      
Os itens, embora não tenham mais utilidade para a empresa, é de interesse de compradores para revenda ou aproveitamento de peças.
A venda se dá por lotes de objetos (não há venda individual), com lances mínimos variando de R$ 165,44 a R$ 4.373,67.

Confira a tabela com os itens e valores:


Os lotes à venda podem ser vistoriados até 24 de junho, nas unidades dos Correios de São José, na rua Menino Júlio Cesar, s/n, na marginal BR-101, km 205, ou em Palhoça, no km 214 da BR-101, nº 1770.
É preciso fazer agendamento pelo telefone (48) 3954 4588. As propostas de interessados serão recebidas até 26 de junho. A venda será efetuada a quem apresentar maior oferta.
Qualquer pessoa física ou jurídica pode apresentar proposta – exceto empregados dos Correios.
Todas as providências relativas às necessidades de descaracterização, desmontagem, carregamento e transporte dos bens móveis serão de única e exclusiva responsabilidade do vencedor da oferta, informa os Correios.