quinta-feira, 27 de junho de 2019

GRUPO EXPLODE AGÊNCIA DOS CORREIOS, EM SANTA CRUZ, PB

Agência dos Correios de Santa Cruz, no alto Sertão paraibano, após explosão — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco


Uma agência dos Correios foi explodida por um grupo na madrugada desta quarta-feira (26), no município de Santa Cruz, no Sertão paraibano. De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu por volta das 4h30, na rua Francisco Fananca, no Centro da cidade.

Segundo relatos de moradores à Polícia Civil, os suspeitos utilizaram carros e motos e após a ação fugiram espalhando grampos nas ruas do município na intenção de dificultar perseguição da polícia.

A polícia disse que ainda não há informações sobre o que foi roubado e aguarda a chegada da perícia no local. As buscas na região continuam, mas até as 8h desta quarta-feira, ninguém foi preso.




quarta-feira, 26 de junho de 2019

ALCOLUMBRE: CONGRESSO APOIA REFORMA, MAS NÃO APROVARIA VENDA DOS CORREIOS

Plenário do Senado Federal durante sessão (Marcos Oliveira/Agência Senado)
Brasília — O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), calcula que os votos para aprovar a reforma da Previdência estão garantidos na Câmara e no Senado e que o processo todo deve ser concluído após o recesso parlamentar.

A expectativa é que a Câmara finalize a sua parte antes das férias de julho, que começam dia 18. O Senado retoma a discussão em agosto e deve encerrar a votação em 60 dias. O senador diz ser “perto de zero” a chance de a Casa interromper o recesso para discutir o tema. “A Câmara já tem os 308 votos. No Senado, tem ampla maioria”, apostou Alcolumbre em jantar promovido nesta segunda-feira, 24, pelo jornal digital Poder360. O jornal O Estado de S. Paulo participou do encontro como convidado.

Alcolumbre disse que o trecho da reforma que aumenta a alíquota dos bancos deve ser mantido no Senado. “Banqueiro ganha muito”, justificou. O relator da proposta na comissão especial, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), teve de recorrer à alta de tributos dos bancos para compensar perdas com outras alterações no projeto. A conta adicional aos bancos prevê a elevação de 15% para 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o que vai engordar os cofres do governo em R$ 5 bilhões por ano.
O senador ressaltou que a aprovação da reforma não será resultado da articulação política do governo, mas do consenso de que a medida é necessária para a retomada do crescimento econômico. Tanto que sua aposta é que, após a votação, o governo terá dificuldades para aprovar sua agenda. “No Senado, eu conto quatro votos do PSL pró-governo”, afirmou.
Na presença do secretário Salim Mattar, responsável pelas privatizações dentro da pasta da Economia, Alcolumbre citou que a venda dos Correios, por exemplo, é um dos temas que “dificilmente” passa no Congresso. Na semana passada, Bolsonaro demitiu o presidente dos Correios por trabalhar contra seu projeto de privatização da empresa.

A retaliação ao governo é uma resposta à forma como o Planalto trata o Congresso. Alcolumbre diz que deputados e senadores não podem ser acusados de “toma lá, dá cá” por pedirem recursos para a construção de uma praça ou um hospital em suas bases eleitorais. Enquanto o governo não descobrir como quer se relacionar com o Congresso, afirma ele, o cada um por si vai se manter. “Nesse modelo, a gente não sabe quantos votos o governo tem”, disse o senador.
O Parlamento também não aceita, afirmou Alcolumbre, que membros do Executivo, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, usem as redes sociais para criminalizar o Congresso. “Todo dia tem uma novidade e me pedem para que eu faça uma nota rebatendo. Se cancelarem cinco pacotes de dados de Twitter, a política melhora”, ironizou.
Alcolumbre comentou ainda sobre a última crítica de Bolsonaro aos parlamentares ao dizer que o Congresso quer transformá-lo numa “Rainha da Inglaterra” por aprovar um projeto que trata da indicação para agências reguladoras. “Não entenderam o projeto”, rebateu Alcolumbre.
O presidente do Congresso antecipou que, se Bolsonaro vetar o projeto, vai pôr o veto em discussão na mesma semana. Quando perguntado: vão derrubar? Alcolumbre respondeu: “Não tem como prever”. O Estado revelou que o Congresso já derrubou três vetos do presidente em cinco meses de gestão. Um recorde.
Nesse cabo-de-guerra, “o Congresso será cada vez mais autônomo”, garantiu Alcolumbre. Ele explicou que a agenda conjunta e prioritária é essencialmente econômica. Inclui a reforma tributária, “que irá apenas aproveitar alguns pontos da proposta do governo”, o pacto federativo, a autonomia do Banco Central, a cessão onerosa e a reforma política.
Esta última, uma provocação ao presidente Bolsonaro, que tem afirmado que disputará a reeleição se o Congresso não aprovar as mudanças na lei eleitoral. Não há disposição do Congresso, porém, de acabar com a reeleição já para 2022 – a medida afetaria os próprios congressistas.
A prioridade após a Previdência, porém, não é a reforma política. Afinados, Alcolumbre e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiram criar uma comissão conjunta para tratar da reforma tributária. O colegiado tem a missão de acompanhar a discussão para acelerar o processo de votação.


terça-feira, 25 de junho de 2019

'NÃO ESTAMOS AINDA FALANDO EM NADA DE PRIVATIZAÇÃO', DIZ NOVO PRESIDENTE DOS CORREIOS



O novo presidente dos Correios, Floriano Peixoto, disse nesta segunda-feira (24) que ainda não está conversando sobre uma eventual privatização da estatal. Ex-ministro da Secretaria-Geral, Peixoto afirmou, logo após tomar posso no comando dos Correios, que o objetivo dele é "fortalecer" a estatal e fazê-la "crescer".

General da reserva do Exército, Floriano Peixoto deixou o cargo no primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro para assumir a presidência dos Correios. Ele foi empossado pelo presidente da República para a chefia da estatal nesta segunda-feira em uma cerimônia no Palácio do Planalto.
Nos Correios, ele vai substituir outro militar, o general Juarez Cunha, que foi demitido acusado pelo presidente da República de agir como um "sindicalista".

Bolsonaro anunciou a demissão de Juarez Cunha em um café da manhã com jornalistas realizado uma semana antes da oficialização da troca de comando na estatal. Na ocasião, o presidente mencionou o fato de o então presidente dos Correios – que havia sido nomeado para o cargo durante o governo Michel Temer – ter se manifestado contrário à privatização da empresa pública.

"Não estamos ainda falando em nada de privatização, nada. Como eu disse, a minha intenção é ir para lá trabalhar para fortalecer, para fazer a empresa crescer, ficar mais gigante ainda do que ela é. Fortalecer financeiramente e com referenciais de eficiência que tornem a empresa de novo um orgulho para todos nós. Recuperar a credibilidade, que é uma empresa da idade do Brasil e tem que ter, ela faz parte da nossa história", declarou Floriano em uma entrevista coletiva concedida no Palácio do Planalto depois de tomar posse como presidente dos Correios.

Recém-empossado na presidência do Correios, Floriano Peixoto afirmou que ainda não foi até a empresa. “Não posso ousar em dizer que vou fazer algo [mudanças] sem conhecer”, declarou. Ele acrescentou que vai conversar com dirigentes da estatal para estabelecer metas para os Correios.

Questionado sobre se a empresa não será vendida caso volte a crescer, Floriano Peixoto disse não pode assegurar isso.
"Uma coisa de cada vez. Vamos trabalhar para a empresa crescer. É isso que todos nós queremos. O Correio é do Brasil, é uma empresa nossa, e que nós temos muito orgulho", enfatizou.




sábado, 22 de junho de 2019

MORADORES FAZEM FAIXA E ABAIXO-ASSINADO CONTRA FECHAMENTO DE AGÊNCIA DOS CORREIOS EM JUNDIAÍ: 'PELO AMOR DE DEUS'

Faixa preta com o apelo para a agência de Jundiaí não ser fechada está no muro — Foto: TV TEM/Reprodução


Moradores e comerciantes da Vila Arens, em Jundiaí (SP), estão se mobilizando contra o fechamento da agência dos Correios no bairro. Segundo eles, quase 200 mil pessoas podem ser prejudicadas.
O grupo fez um abaixo-assinado e já conseguiu 3.500 assinaturas para tentar evitar o fechamento, além de pedido em faixa para evitar o fechamento.

Uma faixa preta com o apelo - com a frase "Pelo amor de Deus" - para a agência não ser fechada está no muro. Do lado de fora da unidade, uma prancheta fica pendurada na parede para quem quiser participar do abaixo-assinado.

A iniciativa é dos comerciantes da região da Vila Arens. Dois deles reclamaram que o fechamento da agência só vai piorar o atendimento da população.

"Nossa região é muito grande, não é possível que os Correios não se sensibilizem de manter uma agência aqui para atender mais de 200 mil pessoas que tem na região. Não são só pessoas, são empresas que precisam desses Correios", reclama o empresário Sérgio Zamana.


c A gente vai ter que ir para outra agência, vai superlotar e o atendimento vai ficar prejudicial à população", reclama o empresário Ademir de Oliveira.

Em todo o país, 161 agências serão fechadas até o começo de julho. No interior de São Paulo serão nove. Em Jundiaí, dois pontos de atendimento vão fechar as portas.

Juntando as duas agências, 13 funcionários serão transferidos para outros locais em Jundiaí. Já o atendimento será feito em uma agência perto do Terminal Central. A distância entre o local e o ponto de atendimento dos Correios na Vila Arens é de pouco mais de dois quilômetros. Além da distância, as pessoas que usam a agência só têm reclamações.

"Com esse movimento, passando para lá, vai ficar bastante comprometido porque lá já tem um atendimento entre 30 a 40 minutos, mais esse movimento, vai passar de uma hora para uma pessoa", conta o comerciante Valdecir Dallaqua.

Moradores de Jundiaí fazem abaixo-assinado contra fechamento de agência dos Correios em bairro — Foto: TV TEM/Reprodução

"Nós temos muitos idosos que vêm aqui. Como que esses idosos, para eles se locomoverem, aqui já é um pouco complicado, você imagina eles se locomoverem lá para a Praça da Bandeira? Vai ser terrível!", diz Sérgio Zamana.

Os Correios confirmaram o fechamento da agência da Vila Arens até o dia 5 de julho e disseram que a medida foi tomada para garantir maior produtividade. Disseram também que o serviço das duas agências vai passar para a unidade dos Correios da Rua Petronilha Antunes, no centro de Jundiaí.




sexta-feira, 21 de junho de 2019

EM DEFESA DOS CORREIOS - ABAIXO-ASSINADO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS



EM DEFESA DOS CORREIOS 
Projeto de Lei de Iniciativa Popular Contra a Privatização dos Correios 

Senhores e Senhoras Parlamentares, 

Nós, cidadãs e cidadãos brasileiros (as), abaixo-assinados, com base na Constituição Federal, em seu Artigo 61, §2º, que regulamenta a iniciativa popular, bem como na Lei 9.709/98 que também trata da iniciativa popular na esfera federal, vimos a presentar este PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR para excluir a EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS do Programa de Desestatização e Desinvestimentos do Ministério da Economia, por ser autossustentável e não dependente de Recursos do Tesouro Nacional. 

Os Correios são responsáveis pela integração nacional, unindo os 5.570 municípios brasileiros através de cartas e encomendas. Emprega mais de 100 mil funcionários diretos e 300 mil indiretos responsáveis pelo atendimento, triagem, separação, entrega e coleta de mais de meio bilhão de objetos ao mês. 

Em 80% do mundo os Correios são estatais. No Brasil, sua privatização representa um risco para a soberania do país. 

Os Correios são o braço logístico do Estado. Garante a entrega de livros didáticos em todos os municípios brasileiros; sua estrutura viabiliza as eleições que ocorrem a cada 2 anos no Brasil, com o transporte das urnas eletrônicas; realiza a entrega e coleta das provas do ENEM em todo o território; entrega e distribui vacinas em todo o território; distribui donativos em casos de catástrofes; emite CPF e funciona como correspondente bancário; entre outros. 

Manter os Correios público é sinônimo de força e independência necessárias para o crescimento e integração do país. Essa luta é de todos os brasileiros que desejam um futuro melhor para Brasil. Os Parlamentares de todas as regiões do país, precisam estar juntos aos seus eleitores neste momento. A venda dos Correios, como detalhado acima, atende apenas aos interesses de empresários estrangeiros. Para a população o resultado será de queda na qualidade do serviço prestado, e aumento do preço das tarifas. 

Por isso, o apoio de todos os senhores e senhoras parlamentares é imprescindível na aprovação deste Projeto de Lei de Iniciativa Popular. 



FONTE:

SERVIÇO OFERECIDO PELOS CORREIOS AJUDA A ACHAR DOCUMENTOS PERDIDOS EM SERGIPE

Documentos perdidos — Foto: Reprodução/JN/Arquivo


Os Correios disponibilizam um serviço de Achados e Perdidos dos Correios para documentos. Em Sergipe, eles ficam guardados na Agência Central, localizada no calçadão da Laranjeiras, em Aracaju. O horário de atendimento ao público vai das 9 às 17h, de segunda a sexta-feira.

Aqueles que encontrarem documentos de terceiros podem depositá-los no guichê de qualquer agência dos Correios ou em caixas de coleta. Segundo os Correios, os documentos são acondicionados em envelopes e guardados, ficando disponíveis para retirada durante 60 dias.

Para retirar o documento perdido, o cidadão deve apresentar outro documento que comprove sua titularidade e pagar uma tarifa de R$ 5,70. Documentos sob a guarda dos Correios só podem ser entregues aos proprietários ou seus representantes legais, devidamente reconhecidos.

A consulta à relação de documentos disponibilizados para retirada pode ser feita em qualquer unidade ou no site dos Correios.
Caso seja constatado que o documento perdido está em uma cidade diferente da qual o proprietário se encontra, é possível fazer uma solicitação para que ele seja enviado à agência mais próxima.


FONTE:https://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2019/06/20/servico-oferecido-pelos-correios-ajuda-a-achar-documentos-perdidos-em-sergipe.ghtml


SEM FALAR EM PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS, NOVO PRESIDENTE DIZ QUE MISSÃO É RESGATAR 'CREDIBILIDADE'


Novo presidente dos Correios diz que missão é resgatar 'credibilidade'

O novo presidente dos Correios, Floriano Peixoto Neto, afirmou nesta sexta-feira (21), que sua missão frente a estatal será de resgatar a "credibilidade" da empresa. Ele não falou nada sobre a privatização dos Correios– objetivo do presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro anunciou nesta sexta, em pronunciamento no Palácio do Planalto, que Floriano Peixoto Neto deixaria a Secretaria-Geral da Presidência da República, para assumir a presidência dos Correios, no lugar de Juarez Cunha, que teve a demissão anunciada na semana passada.

Na ocasião, o presidente justificou a demissão pelo comportamento "sindicalista" de Cunha, que se manifestou contrários à privatização dos Correios, avalizada pelo presidente.
"Minha missão é resgatar a credibilidade, é fortalecer o desenvolvimento financeiro da instituição. E essa questão relativa a privatização ficará para decisão do presidente Bolsonaro", afirmou Floriano Peixoto Neto em entrevista à imprensa logo após o anúncio no Palácio do Planalto.

Questionado sobre a privatização da estatal, Floriano disse que a questão "vai ser levada oportunamente à decisão do presidente Bolsonaro".

“Eu prefiro não adiantar nada neste particular. A minha missão é continuar fortalecendo o desenvolvimento da empresa, melhorar indicadores de referência, de eficiência. Essa questão ela vai ser levada oportunamente à decisão do presidente Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Floriano Peixoto Neto, novo presidente dos Correios (esq.), e de Jorge Antonio de Oliveira Francisco, novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência (dir) — Foto: Assessoria da Presidência

'Intenção'

Durante a entrevista desta sexta, Bolsonaro afirmou que não há um prazo para privatizar os Correios, uma vez que a ação depende de aval do Congresso Nacional. "Não temos prazo, há uma intenção, sim, está no radar esta questão", disse.

O presidente destacou que a "missão" de Floriano Peixoto é "fazer o melhor possível" para a estatal. Ele deu como exemplo de missão quase "impossível" de cumprir recuperar perdas fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o Postalis, citado em investigações de casos de corrupção.




quinta-feira, 20 de junho de 2019

JUSTIÇA DO TRABALHO ACEITA PEDIDO DO SINTECT-GO E DETERMINA QUE ECT NÃO DESCONTE NENHUM DIA DOS TRABALHADORES QUE ADERIRAM À GREVE GERAL


A Justiça do Trabalho em Goiás deferiu pedido de tutela de urgência do SINTECT-GO para que a ECT não faça nenhum desconto nas folhas de pagamento dos trabalhadores que aderiram à Greve Geral, realizada no dia 14 de junho. O Sindicato ajuizou Ação Civil Coletiva após a ECT ameaçar os trabalhadores e demonstrar que iria descontar três dias de salário dos empregados.

Na Ação, o SINTECT-GO solicitou que a ECT não efetuasse os descontos no contracheque dos trabalhadores, uma vez que eles estavam exercendo um direito fundamental, que é o direito de greve, que no art. 7º prevê negociação para reposição do dia parado. Diz o art.7º da Lei de Greve:
 “Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho. ”
Por meio da Ação, o Sindicato solicitou ainda que não haja desconto do sábado e domingo, como pretende a ECT ao usar seu Manual de Pessoal, que prevê que se uma greve ocorrer na sexta-feira, o PGP computará três dias como ausência e considerará que o retorno ao trabalho ocorreu somente na segunda-feira. Eis o absurdo previsto no MANPEs:
2.4.4 ...:
a)         Para a jornada de segunda a sexta-feira com repouso no domingo, se o inicio da greve for na sexta-feira, com consequente lançamento no PGP, o sistema computara 3 dias como ausência greve, em razão ser considerado como suspensão dee Contrato de trabalho, cuja contagem dos dias de afastamento é consecutiva até o retorno ao trabalho.
Para o SINTECT-GO, esta cláusula é abusiva e ilegal e, por isso, também solicitou que ela seja declarada nula para os trabalhadores dos Correios em Goiás, evitando que nas próximas greves a Empresa a utilize para descontos indevidos.
Na fundamentação da Ação, o Sindicato também alegou que a ECT não pode descontar o Repouso Salarial Remunerado, uma vez que a Lei nº606/49 deixa claro que ele não será concedido apenas em caso de ausência não justificada, o que não é o caso da greve do dia 14, que é uma ausência justificada.
No entendimento do SINTECT-GO, além da greve ter sido amplamente divulgada, os trabalhadores exerceram um direito ao aderi-la. “Entendemos que não se pode penalizar o trabalhador por ele estar exercendo um direito garantido em lei”, explicou a advogada da assessoria jurídica do Sindicato, Gizeli Costa.
O Sindicato também requereu que a reposição das horas não trabalhadas no dia 14 de junho se faça por meio do Banco de Horas, como já vem sendo praticado pela Empresa há muito tempo nas greves das Campanhas Salariais.
Da decisão
A magistrada da 15ª Vara do Trabalho de Goiânia concedeu a tutela cautelar ao Sindicato e determinou que a ECT não efetue qualquer desconto na folha de pagamento dos trabalhadores. Para a Juíza do Trabalho, Camila Baiao Vigilato, não é razoável que o desconto do dia de greve se estenda para os dias do final de semana e ao repouso semanal remunerado.  E quanto ao dia 14, “É interessante que haja uma negociação com a categoria, encontrando-se uma solução menos gravosa, como seria a compensação das horas não trabalhadas, por exemplo”, destacou.


AGÊNCIA DOS CORREIOS É FECHADA APÓS SER INVADIDA POR CRIMINOSOS NO SUL DE PALMAS


Uma agência dos Correios do setor Jardim Aureny I, na regão sul de Palmas, foi fechada após ser arrombada por criminosos na madrugada desta quarta-feira (19). Segundo a assessoria dos Correios, o gerente da unidade encontrou os vidros da porta quebrados quando chegou no local para começar o expediente.
Os Correios não informou a quantidade de dinheiro levado pelos criminosos.

Segundo os Correios o local foi fechado para realização de perícia e apuração interna. Não há previsão para retomada dos serviços na unidade.

Os moradores da região que precisarem de atendimento devem procurar a agência de Taquaralto. O prédio fica localizado na rua 11, quadra 31, lote 22.





quarta-feira, 19 de junho de 2019

SERÁ INAUGURADO NESTA QUARTA-FEIRA (19) O PROGRAMA DE RÁDIO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS: EM DEFESA DOS CORREIOS


O programa semanal, será sempre às quartas-feiras, às 15 horas, na Web Rádio Censura Livre.

Participe pelo Facebook. Você poderá Curtir, Comentar, Compartilhar: www.facebook.com/programacensuralivre/

Você poderá enviar mensagens também para nosso Whatsapp: (21) 99833-6490

Pauta:
1. A campanha contra a privatização dos Correios e a demissão do presidente da ECT;
2. O fechamento das 161 agências de Correios;
3. A avaliação da Greve Geral do dia 14/06 e os próximos passos.

PARTICIPAM NO ESTÚDIO:

JOEL ARCANJO, carteiro no bairro de Irajá e também dirigente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FENTECT)

PARTICIPAM POR TELEFONE:

JOSÉ RIVALDO DA SILVA – Secretário Geral da FENTECT e GERALDO FRANCISCO RODRIGUES – Secretário de Administração e Finanças da FENTECT

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A Web Rádio Censura Livre Livre é uma opção de notícias e debates com as pautas e anseios da classe trabalhadora. 

Com programação variada, tem transmissão 24 horas.

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Você também pode ouvir a emissora no aplicativo RadiosNet, no App exclusivo da emissora (http://webapp.hoost.com.br/clwebrad/) ou no site www.clwebradio.com

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FONTE:

“DEUS ACIMA DE TUDO, CORREIOS NO CORAÇÃO DE TODOS”, DIZ GENERAL EM CARTA

Juarez Aparecido de Paula Cunha, presidente dos Correios: Bolsonaro disse que o militar se comportou como "sindicalista" (José Cruz/Agência Brasil)


Demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, o presidente dos Correios general Juarez Cunha enviou uma carta de despedida aos funcionários na noite desta terça-feira. Na mensagem, exalta os resultados financeiros obtidos nos sete meses em que esteve à frente da estatal.

“Os índices da qualidade operacional superaram todas as metas, a recuperação financeira no último ano apresenta resultados muito favoráveis e as perspectivas futuras são excelentes. Nossa Empresa prossegue num franco processo de recuperação iniciado em 2018.”
O general relembra também sua passagem pelo exército: “Assim como defendi e respeitei todos os soldados do Exército de Caxias, também respeitei e defendi todos os empregados dedicados que orgulhosamente envergam o uniforme azul e amarelo”.
Termina mensagem com uma referência ao slogan de campanha do presidente Bolsonaro. “Brasil Acima de Tudo! Correios no Coração de Todos!”
Juarez deve ser destituído do cargo oficialmente nesta quarta-feira, após reunião do conselho de administração da estatal. Ele foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, que não gostou da postura do general durante uma audiência pública no Congresso sobre a privatização da estatal. Juarez se posicionou contra a privatização e posou para foto com parlamentares da oposição. Para Bolsonaro, foi uma “atitude de sindicalista”.
A fala de Bolsonaro ocorreu na sexta-feira e caiu como uma bomba entre executivos e funcionários da companhia. Um executivo próximo à estatal classificou a fala de Bolsonaro como truculenta e disse que a notícia foi recebida com espanto na empresa.
O general passou o início da semana à espera de uma carta do Ministério da Ciência e Tecnologia com a notícia oficial da demissão. Próximo a Bolsonaro, Cunha ficou abalado com a fala do presidente. Segundo um assessor próximo ao general, Cunha e Bolsonaro são amigos há décadas e frequentaram a casa um do outro. O general cursou a Academia Militar das Agulhas Negras, assim como Bolsonaro, e é próximo do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão.
Apesar da manifestação do presidente, o general foi trabalhar na segunda-feira, se reuniu com funcionários e afirmou que só deixaria o cargo quando a demissão chegasse oficialmente.
Cunha foi indicado para o cargo ainda no governo Temer, em novembro de 2018, ano em que a estatal teve 161 milhões de reais de lucro.
Leia a íntegra da carta enviada pelo general Juarez Cunha aos funcionários:

DESPEDIDA DOS CORREIOS
Meus caros amigos e amigas dos Correios!
Após sete meses à frente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, me afasto do vosso convívio com a consciência tranquila de ter empenhado o melhor dos meus esforços a serviço desta Empresa.
Foram sete meses de trabalho em equipe, num ambiente de muito profissionalismo, dedicação, camaradagem e cooperação, onde obtivemos excelentes resultados.
Os índices da qualidade operacional superaram todas as metas, a recuperação financeira no último ano apresenta resultados muito favoráveis e as perspectivas futuras são excelentes. Nossa Empresa prossegue num franco processo de recuperação iniciado em 2018.
A criação do Projeto Balcão do Cidadão me enche de orgulho, pois os Correios continuarão levando ao cidadão brasileiro, particularmente das localidades mais remotas, seu apoio, traduzido em cidadania e integração nacional.
Orientei minhas decisões com base na ética, na meritocracia e na restrição à influência político partidária. Fundamentei minha liderança na busca dos melhores resultados, no fortalecimento do espírito de corpo e no exemplo. Obtive um eco positivo no âmbito da maioria dos empregados, que alavancaram o moral, a confiança e o orgulho de pertencerem a esta empresa centenária.
Meus amigos!
Há 50 anos, prestei meu sagrado compromisso perante a Bandeira do Brasil. Naquele momento, jurei tratar com afeição os irmãos de armas e com bondade os subordinados. Nunca deixei de cumprir com este juramento. Durante minha longa carreira militar, atingindo o mais alto posto no Exército, cumpri com retidão as palavras professadas diante do nosso invicto Pavilhão Nacional.
Assim como defendi e respeitei todos os soldados do Exército de Caxias, também respeitei e defendi todos os empregados dedicados que orgulhosamente envergam o uniforme azul e amarelo.
Se não fosse para exercitar minhas firmes convicções, eu não poderia ser o Presidente dos Correios. Se não fosse para recuperar os Correios, no contexto da recuperação do nosso País, eu não teria aceitado este grande desafio.
Esse é um momento de serenidade e confiança no futuro. Todos os integrantes da Empresa, desde a Diretoria Executiva até o Carteiro mais jovem, devem se conscientizar da necessidade de prosseguir na jornada de recuperação e modernização da ECT. Há ainda muito por fazer, existem muitos obstáculos a ultrapassar, mas nenhuma barreira poderá reter as ações empreendidas com coragem, dedicação e confiança.
O meu muito obrigado a todos que contribuíram com minha gestão nestes poucos meses. A missão ainda não está cumprida, mas confiamos que esta briosa organização, com 356 anos completos, ainda tem muito a oferecer ao País.
Brasil Acima de Tudo! Correios no Coração de Todos!