Novo presidente dos Correios diz que missão é resgatar 'credibilidade'
O
novo presidente dos Correios, Floriano
Peixoto Neto, afirmou nesta sexta-feira (21), que sua missão
frente a estatal será de resgatar a "credibilidade" da empresa. Ele
não falou nada sobre a privatização dos Correios–
objetivo do presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro anunciou
nesta sexta, em pronunciamento no Palácio do Planalto, que Floriano Peixoto
Neto deixaria a Secretaria-Geral da Presidência da República, para assumir
a presidência dos Correios, no lugar de Juarez Cunha, que teve a
demissão anunciada na semana passada.
Na ocasião, o
presidente justificou a demissão
pelo comportamento "sindicalista" de Cunha, que
se manifestou contrários à privatização dos Correios, avalizada pelo
presidente.
"Minha missão é
resgatar a credibilidade, é fortalecer o desenvolvimento financeiro da
instituição. E essa questão relativa a privatização ficará para decisão do
presidente Bolsonaro", afirmou Floriano Peixoto Neto em entrevista à
imprensa logo após o anúncio no Palácio do Planalto.
Questionado sobre a
privatização da estatal, Floriano disse que a questão "vai ser levada
oportunamente à decisão do presidente Bolsonaro".
“Eu prefiro não
adiantar nada neste particular. A minha missão é continuar fortalecendo o
desenvolvimento da empresa, melhorar indicadores de referência, de eficiência.
Essa questão ela vai ser levada oportunamente à decisão do presidente
Bolsonaro.
'Intenção'
Durante
a entrevista desta sexta, Bolsonaro afirmou que não há um prazo para privatizar
os Correios, uma vez que a ação depende de aval do Congresso Nacional.
"Não temos prazo, há uma intenção, sim, está no radar esta questão",
disse.
O presidente destacou
que a "missão" de Floriano Peixoto é "fazer o melhor
possível" para a estatal. Ele deu como exemplo de missão quase
"impossível" de cumprir recuperar perdas fundo de pensão dos
funcionários dos Correios, o Postalis, citado em investigações de casos de
corrupção.