sábado, 12 de dezembro de 2020

BOAS FESTAS FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO! Ei ! Cadê o peru estava aqui?

 


Neste ano de 2020, temos que agradecer pela vida e pela sobrevivência em meio uma pandemia que mudou o rumo da humanidade. Temos também que lamentar as muitas perdas de vidas numa proporção assustadora, apesar do negacionismo e descaso do governo federal e seus seguidores.

Fomos em frente e sobrevivemos embora a desumanidade e falta de empatia tenham mostrado sua face mais repulsiva.

Nos Correios não foi diferente. Enfrentamos todos os dias a prática tóxica e cruel de uma direção alheia a realidade dos pais e mães de família que movimentam está máquina auto-sustentável. Nos tiraram os vales das férias, o adicional para filhos com necessidades especiais, vale creche/ babá, o vale peru, além da redução de vários outros benefícios

O General-Gestor pensa que está no quartel e que, assim como lá, deve submeter seus subordinados a todo tipo de humilhações e privações, destruindo o que resta da auto- estima. Esse ser repugnante veio de sua insignificância para amenizar suas frustrações infringindo sofrimento e desespero na família ecetista. Certamente que em um arroubo de hipocrisia irá fazer uma carta ou pronunciamento, felicitando os obreiros e obreiras pelo atingimento de um elevado lucro e pelo desempenho econômico-financeiro satisfatório, neste cenário de crise. Certamente irá omitir a custa de que.

 A delinqüência moral dele não tem tamanho.

Como alguém pode ser tão falso, como este protótipo de ditador esperando alguma simpatia?

A direção da empresa apelou por todos os meios para tirar nossos benefícios usou e abusou de artimanhas para destruir direitos conquistados a duras penas, por anos. Tentou empurrar para marginalidade as direções sindicais, e junto com o seu supremo chefe pensa vender aquilo que não lhes pertence.

Não aceitamos suas congratulações. Não aceitamos qualquer afago falso, cretino e hipócrita.

Queremos é respeito e os nossos direitos, solapados, de volta. Nada menos que isso!

Desejamos, ao General-Gestor, o seu fracasso, junto com o fracasso de seus apadrinhados e seguidores. Nos lutadoras e lutadores continuaremos aqui e seremos seu maior pesadelo com força e coragem. Não faltará na nossa mesa a valentia e o amor, apesar da falta dos tickets que nos foram roubados. Vamos vencer!

FONTE:

MRL NACIONAL



sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A IMPORTÂNCIA DOS CORREIOS NO PÓS-PANDEMIA

A situação de emergência pela pandemia da Covid-19 consolidou a comercialização à distância e trouxe milhões de novos consumidores para o comércio eletrônico. Com as lojas fechadas, durante meses as compras pela internet eram a única opção viável na maioria das cidades brasileiras. Nos 5.570 municípios, grande parte dessas mercadorias chegam nos domicílios por meio dos Correios, que até 2019 foi responsável por mais de 2/3 dessas entregas. Mas e se os Correios tivessem sido privatizados antes da pandemia?

Com mais de 350 anos, o serviço postal brasileiro é um elemento indispensável para a integração do território nacional, sendo os Correios a única instituição cuja capilaridade atinge todos os municípios, cumprindo o princípio de universalidade presente na Constituição de 1988. Com essa característica, é possível oferecer a todos os lugares não somente o serviço de cartas, telegramas e encomendas, mas também a logística de comércio eletrônico e a execução uma série de políticas públicas. 

Essas políticas são as mais diversas: desde a saúde, com a distribuição de vacinas e materiais para os postos de saúde do SUS, até a educação, com a entrega de livros didáticos e dos exames nacionais como o Enem, que ocorrem simultaneamente em todos os municípios onde a prova é aplicada.

Agora, com as eleições, o serviço postal é fundamental para o envio de todo o material necessário, em alguns casos as próprias urnas eletrônicas. Em 2021, o sucesso de uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 dependerá em grande medida da estrutura logística dos Correios para alcançar desde as grandes metrópoles às cidades ribeirinhas da Amazônia, em tempo recorde. 

O comércio eletrônico, por sua vez, é o responsável por uma atualização do serviço postal, que não desapareceu com o advento da internet como postulavam as teses mais conservadoras na virada do século, pelo contrário: o fluxo postal aumentou em 50% entre os anos de 2000 e 2010. Conforme o e-commerce brasileiro se consolida na pandemia, mais uma vez o setor postal se torna essencial e lucrativo.

Por isso mesmo, outra vez ressurge a proposta de privatização dos Correios, sem o necessário debate que envolve a complexa questão. Quando empresas como Amazon, FedEx e DHL anunciam interesse na compra da estatal, um sinal amarelo se acende: a entrega de um serviço estratégico a uma empresa estrangeira, especialmente quando algumas delas estão envolvidas nos mais polêmicos casos recentes de uso indevido de dados dos consumidores, parece não ser a via mais inteligente. 

Se o controle do correio é entregue a corporações que atuam unicamente nas regiões mais lucrativas, deixando muitas cidades desassistidas, como aconteceu na vizinha Argentina, seguramente as empresas de e-commerce também serão atingidas, porque não poderão vender para todo o país. 

Enfrentar o isolamento social, que já não se sabe quando terminará, e a posterior campanha de vacinação em massa exigirá um serviço que conecte todos os lugares. Abrir mão da integração do território nacional conquistada a duras penas em mais de três séculos não parece ser a estratégia de um país que adentra o século XXI aspirando qualquer lugar digno no mapa mundi da economia – e da cidadania. A soberania nacional também parece estar ameaçada, já que nem mesmo as nações mais liberais como os EUA venderam suas empresas estatais de correio.

É hora de retomar os princípios constitucionais como norteadores do desenvolvimento nacional. Aqui ganham tanto as empresas quanto os cidadãos dos povoados mais longínquos. Perder o que nunca tivemos – a vacina – até podemos compreender. Agora perder o que já temos de melhor – a capacidade de distribuí-la com eficácia – resulta em ação inapropriada, sobretudo se lembramos que os Correios são uma empresa que custeia sua operação com o próprio lucro, que está no azul e tende a crescer no pós-pandemia, não dependendo de impostos ou repasses do Tesouro. 

POR:Igor Venceslau

Doutorando em Geografia Humana/USP.

igorvenceslau@usp.br


 FONTE: https://monitormercantil.com.br/a-importancia-dos-correios-no-pos-pandemia



terça-feira, 13 de outubro de 2020

PROPOSTA IMPEDE GOVERNO DE PRIVATIZAR CORREIOS; ENTENDA

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O Projeto de Lei 4817/20 exclui da legislação a possibilidade de venda dos Correios  à iniciativa privada. A proposta tramita na Câmara dos Deputados . O texto altera a Lei 9.074/98, que hoje prevê a concessão dos serviços postais. A mudança na lei é do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que alega inconstitucionalidade no dispositivo.

André Figueiredo afirma que concessão é inconstitucional. Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2009 que serviço postal é de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, através de empresa 100% pública – a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Com a decisão, cartas pessoais e comerciais, cartões-postais e correspondências agrupadas (malotes) só podem ser transportados e entregues pela estatal, Correios. No mesmo julgamento, o STF entendeu que as transportadoras privadas podem entregar outros tipos de correspondências e encomendas.

 

“Antes de se tratar de um mero exercício de liberdade de conformação pelo legislador ordinário, a revogação do dispositivo é medida que se impõe por sua flagrante inconstitucionalidade ”, disse Figueiredo.


FONTE:https://economia.ig.com.br/2020-10-12/proposta-impede-governo-de-privatizar-correios-entenda.html






sexta-feira, 11 de setembro de 2020

EM AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO NO TST, DIREÇÃO DA ECT MOSTRA INTRANSIGÊNCIA, NÃO NEGOCIA E JULGAMENTO DE DISSÍDIO FICA PARA 21/09


Terminou agora a pouco reunião de conciliação convocada pela ministra do TST Kátia Arruda. A reunião deu início com a ministra fazendo resgate históricos das negociações dos Correios e seus desdobramentos, e questionando a direção da empresa sobre a manutenção das cláusulas sociais que não têm impacto econômico. A resposta da direção foi a de que não havia interesse por parte da empresa nessas cláusulas, e que a proposta já garantia tudo o que está previsto na legislação. Com isso, novamente a empresa demonstrou arrogância e alinhamento à política de Bolsonaro e Guedes, ou seja, nenhum escrúpulo com a retirada de direitos dos trabalhadores. 

 

A reunião transcorreu com representantes da FENTECT e o advogado que fizeram a contestação das afirmações da direção da ECT de equilíbrio fiscal, mostrando que a mesma vem tendo lucros em anos sucessivos e que já no primeiro semestre já aferiu mais de R$ 600 milhões de lucro. No segundo semestre, a tendência é dobrar o lucro e, dado esse cenário, as alegações da ECT de que passa por dificuldades financeiras não são verdadeiras e se pautam no único objetivo de destruir direitos já conquistados pelos trabalhadores.

 

O procurador geral do Trabalho, Luiz Flores, também apelou aos representantes da empresa que fizessem uma proposta para fechamento de acordo. Mas em mais uma demonstração de arrogância e desprezo pela boa fé em uma negociação, a direção da ECT afirmou que a única proposta que eles tinham para os trabalhadores era aquela já conhecida com apenas 9 cláusulas.

 

Sem negociação por parte da empresa, a ministra Kátia Arruda encerrou a reunião afirmando que a data para julgamento do dissídio coletivo será no próximo dia 21/09, e deu 5 dias para as manifestações dos advogados no processo.

 

A FENTECT já esperava essa postura irresponsável do general Floriano Peixoto, que desde o início atuou para atacar e acabar com os direitos dos trabalhadores e vem cumprindo à risca seu papel para sucatear e destruir a estatal, abrindo caminho para a privatização e entrega desse patrimônio nacional para mão do capital privado internacional (Amazon, Alibaba, Fedex, DHL e Jade Log).

 

A FENTECT orienta os trabalhadores na manutenção e ampliação da greve, que completa hoje 25 dias, para que possamos através da nossa luta e união dos sindicatos derrotar os ataques do general Floriano Peixoto e a política entreguista do governo Bolsonaro.


FONTE:http://fentect.org.br/noticia/em-audiencia-de-conciliacao-no-tst-direcao-da-ect-mostra-intransigencia-nao-negocia-e-julgamento-de-dissidio-fica-para-2109/



TRABALHADORES DOS CORREIOS PROTESTAM EM PASSEATA PELO CENTRO DE BELO HORIZONTE

 

Os funcionários dos Correios realizam uma manifestação na tarde desta sexta-feira (11) no centro de Belo Horizonte. 

 

Munidos de faixas e bandeiras, os trabalhadores pediam a manutenção do acordo coletivo de trabalho. Eles saíram em passeata pela avenida Afonso Pena, no Centro da capital, no início da tarde.

 

Os manifestantes usavam máscara e tentavam manter distanciamento um do outro. Alguns deles usavam o uniforme de trabalho durante o protesto. 


FONTE:https://www.itatiaia.com.br/noticia/trabalhadores-dos-correios-protestam-em-passeata-pelo-centro-de-belo-horizonte




CORREIOS PRIVATIZADOS? COMO FUNCIONA SERVIÇO EM PAÍSES COMO EUA E ALEMANHA...

 

A promessa de privatização dos Correios deve deixar o Brasil à parte de outros países com dimensões continentais, que mantêm empresas estatais como forma de assegurar entregas em todos os locais e a soberania nacional.

"O Brasil tem que garantir que os preços não sejam exorbitantes para os locais mais distantes dos grandes centros. Por isso, a conta que é preciso fazer é quanto custará regular, subsidiar e oferecer isenção fiscal mesmo que privatize a empresa", disse Ana Lúcia Pinto Silva, professora de economia da FAAP e Mackenzie.

Canadá, Rússia e até mesmo os EUA mantêm os correios locais sob o comando governamental. Outros países, como Alemanha, Portugal e Argentina, optaram por privatizar o serviço, mas, ao menos os últimos dois, já discutem se a decisão foi acertada.

EUA têm correios estatal

Os EUA possuem a United States Postal Service (USPS). A empresa, fundada em 1775, possui cerca de 630 mil funcionários e receita de cerca de US$ 71 bilhões no ano passado, sendo a única companhia de entregas a oferecer os serviços em todos os pontos do país, segundo dados da companhia.

Apesar de a discussão acerca da privatização da empresa já ter ocorrido em diversos momentos, a USPS mantém entre a missão corporativa o desejo de "permanecer uma parte integrante do governo dos Estados Unidos, fornecendo a todos os americanos acesso universal e aberto à nossa rede inigualável de entrega.

Assim como no Brasil, há diversas outras empresas no setor, como FedEx e United Parcel Service (UPS), por exemplo. Mas, o USPS detém o monopólio de alguns serviços, como o de cartas. Além disso, apenas a empresa estatal pode usar a caixa de correios nos EUA, enquanto as demais empresas precisam deixar as encomendas em outros locais.

No Brasil ocorre algo semelhante. Os Correios detêm monopólio, por lei, apenas de cartas pessoais e comerciais, cartões-postais, correspondências agrupadas, conhecidos como malotes. A concorrência, contudo, é liberada em setores mais atrativos, como o de entregas de encomendas, por exemplo.

Agora, o governo Trump está em rota de colisão com o USPS, dada a possibilidade de a empresa fornecer estrutura para que os cidadãos americanos votem à distância nas eleições para a presidência dos EUA, que ocorrerão em novembro deste ano, e, por isso, debatem os subsídios à USPS, que devem chegar a R$ 25 bilhões neste ano.

Mesmo com a polêmica, a USPS mantém uma aprovação alta no país. Uma pesquisa da consultoria Pew Research Center realizada neste ano mostrou que 91% dos americanos mantêm uma visão positiva da empresa.

"No caso dos EUA, ele é um caso que mostra que, apesar de ter propostas de privatização, há uma resistência muito grande, pois ela [a USPS] é muito bem avaliada pelos americanos, então politicamente é muito difícil passar [a proposta de privatização]", disse Ana Lúcia.

Canadá e Rússia: gigantes estatais

Outros dois países continentais, Canadá e Rússia também mantêm empresas do governo nesse setor.

No país da América do Norte, a companhia Canada Post possui exclusividade para coletar, enviar e entregar cartas aos destinatários do país. Já na Rússia, assim como no Brasil, a Russian Post tem como único acionista o Estado e é responsável também por ofertar produtos financeiros, além do serviço de entregas.

"São países muito grandes e com áreas de difícil acesso, difícil de fazer o controle dessa entrega em regiões longínquas. Talvez seja essa a explicação de manter um serviço público. E em países ricos, menores, o setor privado consegue fazer a alocação de recursos e dar lucro com um pouco mais de facilidade", afirmou a professora.

Argentina, Portugal e Alemanha privatizaram

Se os maiores países do mundo optam por permanecer com empresas de correios estatais, outros países, menores em extensão territorial, entregaram suas empresas à iniciativa privada.

Talvez o caso mais bem-sucedido tenha sido o da Alemanha. O país privatizou o serviço por partes, começando em 1989. O Deutsche Bundespost foi dividido em outras três empresas, de economia mista, mas com maior participação e controle estatal.

A Alemanha manteve benefícios fiscais e subsídios durante cerca de 15 anos, e só em 2005 é que investidores obtiveram o controle da empresa, que hoje se chama DHL.

Na Argentina, a Encontesa (Empresa Nacional de Correios e Telégrafos S.A.) foi privatizada em 1997. A companhia que adquiriu a empresa à época pertencia a família de Maurício Macri, que viria a se tornar presidente do país anos depois.

Como a empresa compradora deixou de pagar o Estado pela compra, a empresa voltou a ter o controle estatal em 2003. Após escândalos de corrupção envolvendo a empresa privada, a Encontesa passa por uma crise e, agora, se vê em um imbróglio judicial com os ex-controladores.

Portugal privatizou os Correios de Portugal (CTT), que era uma empresa lucrativa, entre 2013 e 2014, por cerca de 909,2 milhões de euros.

A agência reguladora do país, responsável por medir o nível dos serviços prestados pela empresa privada, porém, já acionou mecanismos de compensação dada a má qualidade do serviço prestado pelo CTT. Alguns parlamentares e centrais sindicais já discutem a possibilidade de o Estado voltar a ter o controle da empresa.

FONTE:https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/10/privatizacao-correios-servico-postal-outros-paises.htm





sábado, 5 de setembro de 2020

GAROTINHO VIRALIZA AO PEDIR FESTA EM HOMENAGEM AOS CORREIOS

 












Na internet não faltam histórias de crianças que pedem festas de aniversário com temas de homenagens a profissionais nem sempre valorizados pelos adultos. Mas, desta vez, foi a vez de o pequeno Bejamim, de 6 anos, sobrinho da cantora Potyguara Bardo, explodir o fofurômetro da web com uma festa de aniversário com o tema Correios. 


FONTE:https://lifestyle.r7.com/filhos/garotinho-viraliza-ao-pedir-festa-em-homenagem-aos-correios-05092020





sexta-feira, 21 de agosto de 2020

AGÊNCIAS DOS CORREIOS DE ANDRADAS ADERIRAM À GREVE

 

Desde a última segunda-feira funcionários dos correios de todo o país estão em greve por tempo indeterminado, segundo declaração da federação nacional dos trabalhadores em empresas dos correios e similares. Em Andradas nesta quinta-feira a agencia funcionou no horário das 09 às 12 horas, mas não há informações se haverá atendimento nesta sexta. Nesta matéria produzida pela TV Poços os colaboradores explicaram porque aderiram ao movimento e o que os funcionários do correios estão reivindicando.

FONTE:http://www.tvandradas.com.br/2020/08/21/agencias-dos-correios-de-andradas-aderiram-greve/