Cliente queria que atendimento acontecesse uma hora mais cedo.
Ele também é suspeito de agredir PMs que foram chamados na ocorrência.
Um promotor de Justiça se envolveu em uma confusão com funcionários da agência dos Correios, na Prainha, em Vila Velha, no Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (26). Ele é também é suspeito de agredir os policiais militares que foram chamados para atender a ocorrência.
Segundo informações da Associação de Cabos e Soldados do Espírito Santo (ACS), o homem exigiu ser atendido antes do horário de abertura da agência, cobrando a entrega de uma correspondência e chegou a fazer ameaças aos funcionários.
O caso aconteceu por volta das 9h. Apesar do atendimento da agência começar às 10h, o promotor Clóvis Figueira queria que os funcionários o atendessem mais cedo e iniciou uma discussão. A agência, então, acionou a Polícia Militar.
"Segundo o depoimento dos policiais, os funcionários relataram que, após do acionamento da polícia, o homem saiu do local e entrou dentro do veículo dele. Quando os policiais chegaram, ele já estava dentro do carro e se recusou a sair, dizendo que era promotor de Justiça e que não tinha que dar satisfação", contou o advogado da Associação, Tadeu Fraga de Andrade.
O promotor seguiu com o carro até a sede do Ministério Público, também na Prainha, onde foi alcançado pelos policiais antes de entrar no prédio. "O homem, que disse ser promotor, começou a entrar em luta corporal com os PMs. Um policial apresentou uma ferida na boca e vamos pedir para que façam um exame de corpo de delito. Em seguida, ele conseguiu entrar no prédio e não saiu mais", completou o advogado.
Um representante do comandante da PM foi chamado para conversar com o suspeito, que não foi levado para a delegacia.
Por meio de nota, os Correios informaram que a ocorrência se deu antes do horário de atendimento ao público, em frente ao Centro de Distribuição Domiciliária da Prainha, em Vila Velha.
"Devido à conduta inapropriada do cliente, a polícia teve que ser acionada. Os Correios ressaltam que o gerente da unidade prestou informações ao cliente e que o objeto foi entregue hoje na casa dele", afirmou a nota.
A Polícia Militar confirmou que o homem se identificou como promotor de Justiça, mas disse que ele não apresentou documento comprobatório. A assessoria de comunicação da PM também afirmou em nota que o promotor não quis esperar no local para "resolver as suas questões que estavam pendentes e saiu com o seu veículo pela cidade".
Outro lado
Por telefone, o promotor Clóvis Figueira afirmou que prefere deixar a assessoria do Ministério Público se pronunciar sobre o caso. O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, limitou-se a dizer que está colhendo as informações para promover a apuração dos fatos.
A Polícia Militar confirmou que o homem se identificou como promotor de Justiça, mas disse que ele não apresentou documento comprobatório. A assessoria de comunicação da PM também afirmou em nota que o promotor não quis esperar no local para "resolver as suas questões que estavam pendentes e saiu com o seu veículo pela cidade".
Outro lado
Por telefone, o promotor Clóvis Figueira afirmou que prefere deixar a assessoria do Ministério Público se pronunciar sobre o caso. O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, limitou-se a dizer que está colhendo as informações para promover a apuração dos fatos.
FONTE: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2016/02/promotor-ameaca-funcionarios-de-agencia-dos-correios-no-es.html
