Desde
o início da pandemia da Covid-19 a direção da ECT vem apresentando vários
ofícios no sentido denormatizar as ações junto a sua força de trabalho. Estas
ações vêm no lastro do decreto 10282/2020 e memorando circular 172/2020/SEI-MCTIC.
Infelizmente
quase tudo que foi apontado no papel não passou de palavras.
O
MRL, que compõem com seus quadros a direção da FENTECT, tem participação ativa nas
muitas lutas que acontecem no campo jurídico e político, no enfrentamento ao
descaso da direção da ECT.
Repudiamos
toda a incompetência da ECT na disposição em abastecer as unidades dos insumos
básicos à proteção, como álcool gel, máscaras e luvas, além da garantia de
espaço seguro, seja pela desinfecção, sejam pela garantia da distância segura
entre os trabalhadores e também dos clientes. Outro ataque significativo é a
tentativa insana em obrigar o retorno dos trabalhadores que coabitam com
familiares em grupo de risco e com filhos afastados da escola que estão em
distanciamento social, executando trabalho remoto. A pressão dos chefes tem gerado
um clima péssimo, já que em grande parte, são ações ilegais.
Em
uma medida sorrateira conseguiu uma liminar suspeita com a presidente do TST para
suspender os adicionais dos afastados em serviço, mesmo contrariando o que diz
seu manual. Uma tentativa de coagir os trabalhadores ao retorno. As medidas
cabíveis já estão sendo tomadas.
No
momento que começam aparecer por todo país vários casos de ecetistas com
suspeitas e confirmações da doença, além da grande quantidade de óbitos, parece
que a única preocupação do general e seus comandados são o lucro, mesmo que ao
custo de vidas.
Para
o MRL o momento é de medidas emergenciais sérias e uma mobilização de todos
para que não se percam mais vidas. Temos que fortalecer as ações políticas da
categoria, mesmo que afastados, além de garantir o cumprimento das liminares
ganhas pela federação e sindicatos. Não é momento de relaxar e baixar a guarda.
Vamos seguir lutando com todas as forças.
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