domingo, 5 de agosto de 2012

fentect no dest


FENTECT É RECEBIDA PELO DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS-DEST

Aconteceu na tarde desta quinta-feira, dia 23, uma reunião no Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão – MPOG.
Pedidos de reuniões foram protocolizados em outros ministérios, como Comunicação, Trabalho e na Casa Civil. Nenhum deles respondeu ao pedido da Federação.
Apenas o Ministério do Planejamento respondeu, dizendo que não iria receber à Fentect porque as negociações devem ser feitas na ECT.
No entanto, o Diretor do DEST-Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Murilo Bareli, aceitou receber uma representação de trabalhadores, que esteve no Ministério no dia 23 de agosto.
A Fentect apresentou para o DEST que a ECT não quer negociar. Por isso os representantes dos trabalhadores estão procurando órgãos do governo e diferentes instituições para denunciar essa postura e tentar de todas as maneiras possíveis dar continuidade às negociações coletivas da Campanha Salarial 2012/2013.
Os diretores da Federação denunciaram que a proposta da empresa, de 3% de reajuste, já é uma demonstração de que ela não quer negociar. Numa clara tentativa de forçar a greve e levar o acordo coletivo para o dissídio no Tribunal Superior do Trabalho. O secretário-geral da Fentect, Edson Dorta, destacou ainda que esta é uma medida arbitrária e que, com isso, o governo está atacando um direito elementar dos trabalhadores que é o de negociar suas reivindicações.
O diretor do DEST ouviu a posição dos trabalhadores e disse que iria encaminhar para a empresa, pedido um esclarecimento da campanha salarial. Deixando claro que as negociações devem continuar diretamente com a ECT.
A direção da Fentect e o Comando de Mobilização e Negociação fará uma solicitação oficial para que o DEST apresente os números que o governo tem dos Correios, especialmente os números relacionados com os lucros, com o orçamento destinado a pessoal, PLR etc. Inclusive com base na lei de transparência, esse é um direito dos trabalhadores e de toda população, já que se trata de uma empresa pública. O departamento é o responsável pelas finanças da ECT no Ministério do Planejamento.

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