domingo, 26 de janeiro de 2014

QUE LÊ ENTENDA !!


Privatização: CONHEÇA OS PLANOS QUE INSPIRARAM O POSTAL SAÚDE
Você conhece a história da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI) e da GEAP Fundação de Seguridade Social, dos servidores públicos federais?
  • Até a década de 1930, a ampla maioria dos servidores públicos não possuía nenhum tipo de cobertura da previdência e assistência à saúde. Assim, as principais categorias implantaram caixas de assistência que forneciam parte dos serviços necessários, como a CASSI, em 1944, e a GEAP,em1945.
  • Os dois surgiram como benefícios para os trabalhadores e adotavam a cobrança por compartilhamento. Mas logo os planos passaram a cobrar também mensalidades e se tornaram um ônus a mais, oferecendo um serviço muito inferior aos planos de saúde comerciais.
Confira:
GEAP – Auto gestão em saúde
Inicialmente a GEAP adotava uma contribuição solidária, de 8% do salário base com um plano único para todos os servidores. Agora, além de pagar entre 10% e 30% do serviço utilizado, existe o pagamento de mensalidade que é por cabeça, o que torna o plano caro para a família, principalmente para as pessoas de idade avançada. Com o valor das mensalidades absurdo, a GEAP lança outros planos mais baratos, obviamente com menos coberturas, e planos mais sofisticados para quem pode pagar mais. Ou seja, quem ganha mais tem um plano de saúde bem melhor do que os trabalhadores de base.
Pra piorar a situação, o serviço da GEAP é terrível e, por atraso nos pagamentos, faz com que muitos hospitais e clínicas deixem de aceitar o plano. Assim, os trabalhadores acabam optando por ingressar em planos particulares e caem na armadilha de privatização da saúde. Esses trabalhadores acabam percebendo a arapuca em que caíram só quando constituem família ou envelhecem, pois aí os planos privados ficam bem mais caros.
Veja abaixo a tabela de contribuição que leva em consideração o salário bruto do servidor e a idade dos beneficiários, nota-se que, há cobrança por pessoa.
CASSI
A CASSI, escolhida como exemplo pela ECT, é adota o modelo misto de cobrança de mensalidade e compartilhamento – os trabalhadores contribuem com 3% do salário e o Banco do Brasil contribui com 4%. Também existe uma cobrança de compartilhamento que varia na faixa dos 30% quando o associado utiliza os serviços.
O que a Empresa não conta é que, no ano de 2012, a CASSI fechou com um déficit em suas contas e quem teve que arcar com o prejuízo foram os próprios beneficiários, ou seja, os trabalhadores.
Hoje, os custos administrativos da GEAP estão na ordem de 180 milhões de reais e na CASSI são 240 milhões de reais que são divididos entre os associados. Quantos serão os custos que os trabalhadores dos Correios terão que arcar?
A Empresa pode dizer o contrário, mas não nos engana. Não queremos pagar mensalidade, queremos a melhoria do Correios Saúde já!  Fora Postal Saúde!