Por: Emerson Vasconcelos da Silva
Segundo estudos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, uma taxa de 4,3 mortes
para grupo de 100 mil pessoas do sexo feminino, comparando as estatísticas da
Organização Mundial de Saúde o Brasil ocupa o 7º lugar entre as nações mais
violentas para as mulheres de um total de 83 países.
Esses dados expõem a fraca legislação que existe em
nosso país, o menosprezo do estado é claro nos desenvolvimentos de leis severas
que punam de verdade o agressor, sabemos que muitos desses crimes não acontecem
do dia pra noite, e que históricos que levaram a morte de muitas mulheres, se
arrastam em delegacias e tribunais brasileiros, as vítimas se tornam reféns do
medo, pela ineficácia de nossa justiça e por isso vivem em relações conjugais
eternas, por medo de denunciar seus algozes.
Vivemos um drama social, um “Generocídio” motivado por
MACHISMO e sentimento de posse, na maioria dos casos no Brasil a vítima tinha
laço afetivo com o agressor, com quem era casada ou namorava, onde o motivo
para a agressão era o pedido de separação do casal.
Faz-se necessário que a sociedade lute para acabar com
esse ciclo de violência, e que nosso país crie leis que realmente proteja
nossas mulheres, temos que identifica vários tipos de violência
contra a mulher, entre elas a física, psicológica, simbólica, sexual, nos
direitos reprodutivos, a patrimonial, econômica e a midiática (com estereótipos
nos meios de comunicação).
Temos que exigir do estado que estabeleça a obrigação de
políticas preventivas e de formação em nossas escolas de combate ao machismo e
a violência contra as mulheres.
Sabemos que alguns esforços foram feitos para combater a
violência contra as mulheres, como a lei Maria da Penha e a qualificação do crime
em FEMINICIDIO, mas há muito para fazer ainda, pois essas leis não se mostraram
eficazes ainda.
As mulheres têm que lutar para quebrar esse
ciclo de violência e fazer denúncias. “Se opuser a essa conduta pode significar
evitar a morte. Toda mulher que sofre deve caminhar para a libertação dessa
violência. Cada um de nós é responsável diretamente por não combater ou denunciar
essas práticas cruéis e medievais que aniquilam nossas mulheres...
“Se calar, também é apertar o gatilho, não
se omita, denunciei”
Mulher...
Que sejas sempre lembrada,
não apenas por um dia,
mas no dia a dia...
Que sejas festejada,
não por convenção,
mas pelo seu valor,
sua força, seu coração.
Que sejas respeitada
com todo carinho,
e todo amor...
Hoje e sempre!
Que sejas sempre lembrada,
não apenas por um dia,
mas no dia a dia...
Que sejas festejada,
não por convenção,
mas pelo seu valor,
sua força, seu coração.
Que sejas respeitada
com todo carinho,
e todo amor...
Hoje e sempre!
FONTE: