terça-feira, 16 de julho de 2019

CAMPANHA SALARIAL DOS CORREIOS 2019-2020 - Quarta Reunião: Só Enrolação!

reunião na universidade dos Correios - Brasília 16-07-2019


Hoje 16 de julho de 2019, aconteceu em Brasília a reunião entre as representações dos Trabalhadores e as representações dos Correios.
A reunião se deu em um clima de muita revolta por parte dos representantes dos trabalhadores com a falta de respeito e compromisso dos negociadores da ECT, em um claro descaso, não apresentaram nenhuma proposta que viesse a atender os anseios da categoria.

A reunião foi simplesmente para justificar o fato de eles não terem cumprido o compromisso que foi feito com as federações, de que iriam apresentar os índices econômicos de aumento, até o dia 11 de julho, para que os sindicatos pudessem apresentar em suas assembleias.

A indiferença da empresa para com as reivindicações dos trabalhadores é tanta, que, nem as demandas das reuniões anteriores solicitadas pelas representações sindicais, registradas em ata, foram entregues.

Infelizmente esse tipo de atitude da ECT, não é mais novidade nenhuma. Não existe o mínimo de respeito e compromisso por parte da empresa em atender as reivindicações dos trabalhadores.

Os trabalhadores dos Correios hoje são tratados como um peso, tanto para o governo federal e os altos-escalões da ECT.

Lamentavelmente passa governo, muda governo, sai general, entra general e nada muda, o trabalhador é sempre tratado como lixo, o ultimo a ser lembrado.

A única coisa que temos certeza é que os ataques contra a nossa categoria irão continuar, pois faz parte do pacote de maldades deste governo que tem o projeto de aniquilar os trabalhadores dos Correios que é uma das ultimas fronteiras de resistência do movimento sindical.

Sendo assim conclamamos a todas trabalhadoras e trabalhadores dos Correios a se unirem  para defender a nossa empresa e nossos empregos, pois sabemos quanto sangue e suor foi derramado para que os Correios conquistasse hoje o título de umas da melhores empresas em eficiência e qualidade. Sabemos também que o enxugamento proposto, com a retirada de direitos históricos do acordo coletivo da categoria, é com o propósito de privatização para cumprir a promessa de campanha deste governo e atender ao mercado financeiro e empresarial.   

Estamos a postos esperando que a empresa negocie de fato com o comando dos trabalhadores! Que a empresa não seja intransigente com a negociação coletiva pois temos um calendário a seguir!   

Preparem-se para lutar! Fiquem atentos aos chamados dos sindicatos!         
Vai ter luta!

     Emerson Vasconcelos da silva       Ueber Barboza                       Josemar Lara        

                  Representante do CNNM              Representante do CNNM        Representante do CNNM
                  MRL-SP - FENTECT                        Sintect-GO MRL-GO               Sintect-RS

terça-feira, 9 de julho de 2019

SUSPEITO DE TENTATIVA DE ASSALTO EM AGÊNCIA DOS CORREIOS MORRE APÓS SER BALEADO POR SEGURANÇA NO INTERIOR DO PARANÁ, DIZ PM

Arma utilizada pelo suspeito foi apreendida pela polícia — Foto: Divulgação/PM


Um homem suspeito de tentar assaltar uma agência dos Correios em Janiópolis, no noroeste do Paraná, na tarde desta segunda-feira (8), morreu baleado.

Segundo a Polícia Militar (PM), o segurança da agência reagiu ao roubo e disparou tiros contra ele e mais dois homens, que também são suspeitos da tentativa de assalto.

O homem baleado tentou se esconder nos fundos de uma loja e chegou a ser socorrido e levado para um posto de saúde, mas não resistiu. Junto com ele, os policiais apreenderam uma pistola calibre 9 milímetros.

Os outros dois suspeitos fugiram em um carro, e até a publicação da reportagem, não tinham sido localizados pela polícia.
Os Correios informaram que nenhum empregado ou cliente se feriu no caso e que as investigações estão a cargo das polícias Civil e Federal. Ainda conforme os Correios, devido à realização de perícia pela PF, a unidade foi fechada, com previsão de retomada do atendimento ao público na quarta-feira (10).

Até que as atividades sejam restabelecidas no local, de acordo com os Correios, os clientes devem buscar atendimento em outras unidades próximas, nos municípios de Boa Esperança e Farol ou, no caso do Banco Postal, em Campo Mourão.





quinta-feira, 27 de junho de 2019

GRUPO EXPLODE AGÊNCIA DOS CORREIOS, EM SANTA CRUZ, PB

Agência dos Correios de Santa Cruz, no alto Sertão paraibano, após explosão — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco


Uma agência dos Correios foi explodida por um grupo na madrugada desta quarta-feira (26), no município de Santa Cruz, no Sertão paraibano. De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu por volta das 4h30, na rua Francisco Fananca, no Centro da cidade.

Segundo relatos de moradores à Polícia Civil, os suspeitos utilizaram carros e motos e após a ação fugiram espalhando grampos nas ruas do município na intenção de dificultar perseguição da polícia.

A polícia disse que ainda não há informações sobre o que foi roubado e aguarda a chegada da perícia no local. As buscas na região continuam, mas até as 8h desta quarta-feira, ninguém foi preso.




quarta-feira, 26 de junho de 2019

ALCOLUMBRE: CONGRESSO APOIA REFORMA, MAS NÃO APROVARIA VENDA DOS CORREIOS

Plenário do Senado Federal durante sessão (Marcos Oliveira/Agência Senado)
Brasília — O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), calcula que os votos para aprovar a reforma da Previdência estão garantidos na Câmara e no Senado e que o processo todo deve ser concluído após o recesso parlamentar.

A expectativa é que a Câmara finalize a sua parte antes das férias de julho, que começam dia 18. O Senado retoma a discussão em agosto e deve encerrar a votação em 60 dias. O senador diz ser “perto de zero” a chance de a Casa interromper o recesso para discutir o tema. “A Câmara já tem os 308 votos. No Senado, tem ampla maioria”, apostou Alcolumbre em jantar promovido nesta segunda-feira, 24, pelo jornal digital Poder360. O jornal O Estado de S. Paulo participou do encontro como convidado.

Alcolumbre disse que o trecho da reforma que aumenta a alíquota dos bancos deve ser mantido no Senado. “Banqueiro ganha muito”, justificou. O relator da proposta na comissão especial, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), teve de recorrer à alta de tributos dos bancos para compensar perdas com outras alterações no projeto. A conta adicional aos bancos prevê a elevação de 15% para 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o que vai engordar os cofres do governo em R$ 5 bilhões por ano.
O senador ressaltou que a aprovação da reforma não será resultado da articulação política do governo, mas do consenso de que a medida é necessária para a retomada do crescimento econômico. Tanto que sua aposta é que, após a votação, o governo terá dificuldades para aprovar sua agenda. “No Senado, eu conto quatro votos do PSL pró-governo”, afirmou.
Na presença do secretário Salim Mattar, responsável pelas privatizações dentro da pasta da Economia, Alcolumbre citou que a venda dos Correios, por exemplo, é um dos temas que “dificilmente” passa no Congresso. Na semana passada, Bolsonaro demitiu o presidente dos Correios por trabalhar contra seu projeto de privatização da empresa.

A retaliação ao governo é uma resposta à forma como o Planalto trata o Congresso. Alcolumbre diz que deputados e senadores não podem ser acusados de “toma lá, dá cá” por pedirem recursos para a construção de uma praça ou um hospital em suas bases eleitorais. Enquanto o governo não descobrir como quer se relacionar com o Congresso, afirma ele, o cada um por si vai se manter. “Nesse modelo, a gente não sabe quantos votos o governo tem”, disse o senador.
O Parlamento também não aceita, afirmou Alcolumbre, que membros do Executivo, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, usem as redes sociais para criminalizar o Congresso. “Todo dia tem uma novidade e me pedem para que eu faça uma nota rebatendo. Se cancelarem cinco pacotes de dados de Twitter, a política melhora”, ironizou.
Alcolumbre comentou ainda sobre a última crítica de Bolsonaro aos parlamentares ao dizer que o Congresso quer transformá-lo numa “Rainha da Inglaterra” por aprovar um projeto que trata da indicação para agências reguladoras. “Não entenderam o projeto”, rebateu Alcolumbre.
O presidente do Congresso antecipou que, se Bolsonaro vetar o projeto, vai pôr o veto em discussão na mesma semana. Quando perguntado: vão derrubar? Alcolumbre respondeu: “Não tem como prever”. O Estado revelou que o Congresso já derrubou três vetos do presidente em cinco meses de gestão. Um recorde.
Nesse cabo-de-guerra, “o Congresso será cada vez mais autônomo”, garantiu Alcolumbre. Ele explicou que a agenda conjunta e prioritária é essencialmente econômica. Inclui a reforma tributária, “que irá apenas aproveitar alguns pontos da proposta do governo”, o pacto federativo, a autonomia do Banco Central, a cessão onerosa e a reforma política.
Esta última, uma provocação ao presidente Bolsonaro, que tem afirmado que disputará a reeleição se o Congresso não aprovar as mudanças na lei eleitoral. Não há disposição do Congresso, porém, de acabar com a reeleição já para 2022 – a medida afetaria os próprios congressistas.
A prioridade após a Previdência, porém, não é a reforma política. Afinados, Alcolumbre e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiram criar uma comissão conjunta para tratar da reforma tributária. O colegiado tem a missão de acompanhar a discussão para acelerar o processo de votação.


terça-feira, 25 de junho de 2019

'NÃO ESTAMOS AINDA FALANDO EM NADA DE PRIVATIZAÇÃO', DIZ NOVO PRESIDENTE DOS CORREIOS



O novo presidente dos Correios, Floriano Peixoto, disse nesta segunda-feira (24) que ainda não está conversando sobre uma eventual privatização da estatal. Ex-ministro da Secretaria-Geral, Peixoto afirmou, logo após tomar posso no comando dos Correios, que o objetivo dele é "fortalecer" a estatal e fazê-la "crescer".

General da reserva do Exército, Floriano Peixoto deixou o cargo no primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro para assumir a presidência dos Correios. Ele foi empossado pelo presidente da República para a chefia da estatal nesta segunda-feira em uma cerimônia no Palácio do Planalto.
Nos Correios, ele vai substituir outro militar, o general Juarez Cunha, que foi demitido acusado pelo presidente da República de agir como um "sindicalista".

Bolsonaro anunciou a demissão de Juarez Cunha em um café da manhã com jornalistas realizado uma semana antes da oficialização da troca de comando na estatal. Na ocasião, o presidente mencionou o fato de o então presidente dos Correios – que havia sido nomeado para o cargo durante o governo Michel Temer – ter se manifestado contrário à privatização da empresa pública.

"Não estamos ainda falando em nada de privatização, nada. Como eu disse, a minha intenção é ir para lá trabalhar para fortalecer, para fazer a empresa crescer, ficar mais gigante ainda do que ela é. Fortalecer financeiramente e com referenciais de eficiência que tornem a empresa de novo um orgulho para todos nós. Recuperar a credibilidade, que é uma empresa da idade do Brasil e tem que ter, ela faz parte da nossa história", declarou Floriano em uma entrevista coletiva concedida no Palácio do Planalto depois de tomar posse como presidente dos Correios.

Recém-empossado na presidência do Correios, Floriano Peixoto afirmou que ainda não foi até a empresa. “Não posso ousar em dizer que vou fazer algo [mudanças] sem conhecer”, declarou. Ele acrescentou que vai conversar com dirigentes da estatal para estabelecer metas para os Correios.

Questionado sobre se a empresa não será vendida caso volte a crescer, Floriano Peixoto disse não pode assegurar isso.
"Uma coisa de cada vez. Vamos trabalhar para a empresa crescer. É isso que todos nós queremos. O Correio é do Brasil, é uma empresa nossa, e que nós temos muito orgulho", enfatizou.




sábado, 22 de junho de 2019

MORADORES FAZEM FAIXA E ABAIXO-ASSINADO CONTRA FECHAMENTO DE AGÊNCIA DOS CORREIOS EM JUNDIAÍ: 'PELO AMOR DE DEUS'

Faixa preta com o apelo para a agência de Jundiaí não ser fechada está no muro — Foto: TV TEM/Reprodução


Moradores e comerciantes da Vila Arens, em Jundiaí (SP), estão se mobilizando contra o fechamento da agência dos Correios no bairro. Segundo eles, quase 200 mil pessoas podem ser prejudicadas.
O grupo fez um abaixo-assinado e já conseguiu 3.500 assinaturas para tentar evitar o fechamento, além de pedido em faixa para evitar o fechamento.

Uma faixa preta com o apelo - com a frase "Pelo amor de Deus" - para a agência não ser fechada está no muro. Do lado de fora da unidade, uma prancheta fica pendurada na parede para quem quiser participar do abaixo-assinado.

A iniciativa é dos comerciantes da região da Vila Arens. Dois deles reclamaram que o fechamento da agência só vai piorar o atendimento da população.

"Nossa região é muito grande, não é possível que os Correios não se sensibilizem de manter uma agência aqui para atender mais de 200 mil pessoas que tem na região. Não são só pessoas, são empresas que precisam desses Correios", reclama o empresário Sérgio Zamana.


c A gente vai ter que ir para outra agência, vai superlotar e o atendimento vai ficar prejudicial à população", reclama o empresário Ademir de Oliveira.

Em todo o país, 161 agências serão fechadas até o começo de julho. No interior de São Paulo serão nove. Em Jundiaí, dois pontos de atendimento vão fechar as portas.

Juntando as duas agências, 13 funcionários serão transferidos para outros locais em Jundiaí. Já o atendimento será feito em uma agência perto do Terminal Central. A distância entre o local e o ponto de atendimento dos Correios na Vila Arens é de pouco mais de dois quilômetros. Além da distância, as pessoas que usam a agência só têm reclamações.

"Com esse movimento, passando para lá, vai ficar bastante comprometido porque lá já tem um atendimento entre 30 a 40 minutos, mais esse movimento, vai passar de uma hora para uma pessoa", conta o comerciante Valdecir Dallaqua.

Moradores de Jundiaí fazem abaixo-assinado contra fechamento de agência dos Correios em bairro — Foto: TV TEM/Reprodução

"Nós temos muitos idosos que vêm aqui. Como que esses idosos, para eles se locomoverem, aqui já é um pouco complicado, você imagina eles se locomoverem lá para a Praça da Bandeira? Vai ser terrível!", diz Sérgio Zamana.

Os Correios confirmaram o fechamento da agência da Vila Arens até o dia 5 de julho e disseram que a medida foi tomada para garantir maior produtividade. Disseram também que o serviço das duas agências vai passar para a unidade dos Correios da Rua Petronilha Antunes, no centro de Jundiaí.




sexta-feira, 21 de junho de 2019

EM DEFESA DOS CORREIOS - ABAIXO-ASSINADO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS



EM DEFESA DOS CORREIOS 
Projeto de Lei de Iniciativa Popular Contra a Privatização dos Correios 

Senhores e Senhoras Parlamentares, 

Nós, cidadãs e cidadãos brasileiros (as), abaixo-assinados, com base na Constituição Federal, em seu Artigo 61, §2º, que regulamenta a iniciativa popular, bem como na Lei 9.709/98 que também trata da iniciativa popular na esfera federal, vimos a presentar este PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR para excluir a EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS do Programa de Desestatização e Desinvestimentos do Ministério da Economia, por ser autossustentável e não dependente de Recursos do Tesouro Nacional. 

Os Correios são responsáveis pela integração nacional, unindo os 5.570 municípios brasileiros através de cartas e encomendas. Emprega mais de 100 mil funcionários diretos e 300 mil indiretos responsáveis pelo atendimento, triagem, separação, entrega e coleta de mais de meio bilhão de objetos ao mês. 

Em 80% do mundo os Correios são estatais. No Brasil, sua privatização representa um risco para a soberania do país. 

Os Correios são o braço logístico do Estado. Garante a entrega de livros didáticos em todos os municípios brasileiros; sua estrutura viabiliza as eleições que ocorrem a cada 2 anos no Brasil, com o transporte das urnas eletrônicas; realiza a entrega e coleta das provas do ENEM em todo o território; entrega e distribui vacinas em todo o território; distribui donativos em casos de catástrofes; emite CPF e funciona como correspondente bancário; entre outros. 

Manter os Correios público é sinônimo de força e independência necessárias para o crescimento e integração do país. Essa luta é de todos os brasileiros que desejam um futuro melhor para Brasil. Os Parlamentares de todas as regiões do país, precisam estar juntos aos seus eleitores neste momento. A venda dos Correios, como detalhado acima, atende apenas aos interesses de empresários estrangeiros. Para a população o resultado será de queda na qualidade do serviço prestado, e aumento do preço das tarifas. 

Por isso, o apoio de todos os senhores e senhoras parlamentares é imprescindível na aprovação deste Projeto de Lei de Iniciativa Popular. 



FONTE:

SERVIÇO OFERECIDO PELOS CORREIOS AJUDA A ACHAR DOCUMENTOS PERDIDOS EM SERGIPE

Documentos perdidos — Foto: Reprodução/JN/Arquivo


Os Correios disponibilizam um serviço de Achados e Perdidos dos Correios para documentos. Em Sergipe, eles ficam guardados na Agência Central, localizada no calçadão da Laranjeiras, em Aracaju. O horário de atendimento ao público vai das 9 às 17h, de segunda a sexta-feira.

Aqueles que encontrarem documentos de terceiros podem depositá-los no guichê de qualquer agência dos Correios ou em caixas de coleta. Segundo os Correios, os documentos são acondicionados em envelopes e guardados, ficando disponíveis para retirada durante 60 dias.

Para retirar o documento perdido, o cidadão deve apresentar outro documento que comprove sua titularidade e pagar uma tarifa de R$ 5,70. Documentos sob a guarda dos Correios só podem ser entregues aos proprietários ou seus representantes legais, devidamente reconhecidos.

A consulta à relação de documentos disponibilizados para retirada pode ser feita em qualquer unidade ou no site dos Correios.
Caso seja constatado que o documento perdido está em uma cidade diferente da qual o proprietário se encontra, é possível fazer uma solicitação para que ele seja enviado à agência mais próxima.


FONTE:https://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2019/06/20/servico-oferecido-pelos-correios-ajuda-a-achar-documentos-perdidos-em-sergipe.ghtml


SEM FALAR EM PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS, NOVO PRESIDENTE DIZ QUE MISSÃO É RESGATAR 'CREDIBILIDADE'


Novo presidente dos Correios diz que missão é resgatar 'credibilidade'

O novo presidente dos Correios, Floriano Peixoto Neto, afirmou nesta sexta-feira (21), que sua missão frente a estatal será de resgatar a "credibilidade" da empresa. Ele não falou nada sobre a privatização dos Correios– objetivo do presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro anunciou nesta sexta, em pronunciamento no Palácio do Planalto, que Floriano Peixoto Neto deixaria a Secretaria-Geral da Presidência da República, para assumir a presidência dos Correios, no lugar de Juarez Cunha, que teve a demissão anunciada na semana passada.

Na ocasião, o presidente justificou a demissão pelo comportamento "sindicalista" de Cunha, que se manifestou contrários à privatização dos Correios, avalizada pelo presidente.
"Minha missão é resgatar a credibilidade, é fortalecer o desenvolvimento financeiro da instituição. E essa questão relativa a privatização ficará para decisão do presidente Bolsonaro", afirmou Floriano Peixoto Neto em entrevista à imprensa logo após o anúncio no Palácio do Planalto.

Questionado sobre a privatização da estatal, Floriano disse que a questão "vai ser levada oportunamente à decisão do presidente Bolsonaro".

“Eu prefiro não adiantar nada neste particular. A minha missão é continuar fortalecendo o desenvolvimento da empresa, melhorar indicadores de referência, de eficiência. Essa questão ela vai ser levada oportunamente à decisão do presidente Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Floriano Peixoto Neto, novo presidente dos Correios (esq.), e de Jorge Antonio de Oliveira Francisco, novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência (dir) — Foto: Assessoria da Presidência

'Intenção'

Durante a entrevista desta sexta, Bolsonaro afirmou que não há um prazo para privatizar os Correios, uma vez que a ação depende de aval do Congresso Nacional. "Não temos prazo, há uma intenção, sim, está no radar esta questão", disse.

O presidente destacou que a "missão" de Floriano Peixoto é "fazer o melhor possível" para a estatal. Ele deu como exemplo de missão quase "impossível" de cumprir recuperar perdas fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o Postalis, citado em investigações de casos de corrupção.




quinta-feira, 20 de junho de 2019

JUSTIÇA DO TRABALHO ACEITA PEDIDO DO SINTECT-GO E DETERMINA QUE ECT NÃO DESCONTE NENHUM DIA DOS TRABALHADORES QUE ADERIRAM À GREVE GERAL


A Justiça do Trabalho em Goiás deferiu pedido de tutela de urgência do SINTECT-GO para que a ECT não faça nenhum desconto nas folhas de pagamento dos trabalhadores que aderiram à Greve Geral, realizada no dia 14 de junho. O Sindicato ajuizou Ação Civil Coletiva após a ECT ameaçar os trabalhadores e demonstrar que iria descontar três dias de salário dos empregados.

Na Ação, o SINTECT-GO solicitou que a ECT não efetuasse os descontos no contracheque dos trabalhadores, uma vez que eles estavam exercendo um direito fundamental, que é o direito de greve, que no art. 7º prevê negociação para reposição do dia parado. Diz o art.7º da Lei de Greve:
 “Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho. ”
Por meio da Ação, o Sindicato solicitou ainda que não haja desconto do sábado e domingo, como pretende a ECT ao usar seu Manual de Pessoal, que prevê que se uma greve ocorrer na sexta-feira, o PGP computará três dias como ausência e considerará que o retorno ao trabalho ocorreu somente na segunda-feira. Eis o absurdo previsto no MANPEs:
2.4.4 ...:
a)         Para a jornada de segunda a sexta-feira com repouso no domingo, se o inicio da greve for na sexta-feira, com consequente lançamento no PGP, o sistema computara 3 dias como ausência greve, em razão ser considerado como suspensão dee Contrato de trabalho, cuja contagem dos dias de afastamento é consecutiva até o retorno ao trabalho.
Para o SINTECT-GO, esta cláusula é abusiva e ilegal e, por isso, também solicitou que ela seja declarada nula para os trabalhadores dos Correios em Goiás, evitando que nas próximas greves a Empresa a utilize para descontos indevidos.
Na fundamentação da Ação, o Sindicato também alegou que a ECT não pode descontar o Repouso Salarial Remunerado, uma vez que a Lei nº606/49 deixa claro que ele não será concedido apenas em caso de ausência não justificada, o que não é o caso da greve do dia 14, que é uma ausência justificada.
No entendimento do SINTECT-GO, além da greve ter sido amplamente divulgada, os trabalhadores exerceram um direito ao aderi-la. “Entendemos que não se pode penalizar o trabalhador por ele estar exercendo um direito garantido em lei”, explicou a advogada da assessoria jurídica do Sindicato, Gizeli Costa.
O Sindicato também requereu que a reposição das horas não trabalhadas no dia 14 de junho se faça por meio do Banco de Horas, como já vem sendo praticado pela Empresa há muito tempo nas greves das Campanhas Salariais.
Da decisão
A magistrada da 15ª Vara do Trabalho de Goiânia concedeu a tutela cautelar ao Sindicato e determinou que a ECT não efetue qualquer desconto na folha de pagamento dos trabalhadores. Para a Juíza do Trabalho, Camila Baiao Vigilato, não é razoável que o desconto do dia de greve se estenda para os dias do final de semana e ao repouso semanal remunerado.  E quanto ao dia 14, “É interessante que haja uma negociação com a categoria, encontrando-se uma solução menos gravosa, como seria a compensação das horas não trabalhadas, por exemplo”, destacou.